Alckmin defende reforma trabalhista e Bolsonaro quer “menos direitos”

No debate com os presidenciáveis promovido pela Band na noite desta quinta-feira (9), o candidato tucano Geraldo Alckmin (PSDB) confirmou o que Manuela D’Ávila tem afirmado: sua candidatura é a da manutenção do governo de Michel Temer.

Geraldo Alckmin - Evaristo Sa/AFP

Ciro Gomes (PDT) reafirmou que a reforma trabalhista promoveu insegurança jurídica e é uma “aberração”, perguntando se Alckmin a iria manter. Ciro questionou a posição o tucano, que defendeu a reforma, classificando-a como “avanço”. “Mantenho a posição, reforma trabalhista vai estimular mais emprego”, afirmou Alckmin, apesar dos números apontarem o contrário e o país ter mais de 13 milhões de desempregados.

Outro momento aberração foi com Jair Bolsonaro, do PSL, que ao ser indagado a falar sobre a diferença salarial entre homens e mulheres pelo candidato Alvaro Dias (Podemos), mudou a versão que tinha sobre o tema e defendeu que o Estado não deve interferir na questão salarial. Em diversas entrevistas, Bolsonaro defendeu que as mulheres, por ter filhos, devem ganham menos que os homens.

No entanto, Bolsonaro voltou a afirmar no debate que, se eleito, os trabalhadores vão ter que escolher entre ter direitos ou ter emprego.

“Eu acredito que com essas medidas iniciais, além de atacarmos de frente a questão da violência, nós possamos voltar ao Brasil o emprego”, garantiu.