"Após o Escola sem Partido, agora Bolsonaro quer o Escola sem Aluno"

O senador Lindbegrh Farias (PT-RJ) criticou a proposta do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) na área da educação, a de ampliar o ensino à distância para acabar com o marxismo nas escolas, conforme justificou o candidato.

lindberg-farias - Agência Senado

"Depois do 'Escola sem Partido', agora o mais novo programa a ser defendido por Bolsonaro será o 'Escola sem Aluno'", escreveu o parlamentar no Twitter.

Segundo Bolsonaro, "com o ensino a distância você ajuda a combater o marxismo". "E você pode começar a fazer o ensino a distância uma vez por semana. Você ajuda a baratear o ensino no Brasil", afirmou ao ser questionado sobre suas propostas para a educação.

O deputado federal Ivan Valente (Psol-RJ) também criticou a medida. "Tem gente q ñ está acreditando q Bolsonaro quer acabar c/o ensino presencial nas escolas. Acham q ele ñ consultou o posto Ipiranga. Estamos falando em desemprego,desvalorização do magistério, queda da qualidade do ensino e lucro c/EAD. Imaginem Bolsonaro ensinando crianças a atirar", disse disse o parlamentar em sua conta no Twitter.

Nesta terça-feira (8), em Brasília, Bolsonaro também defendeu o programa Escola Sem Partido durante entrevista à imprensa. "Escola sem partido é liberdade. Pode até discutir política dentro da sala de aula, mas não perseguir ninguém por sua ideologia. Isso ai é que é escola sem partido", afirmou.