Roda Viva mostra que imprensa é uma facção política e partidária, diz Dilma

A presidenta Dilma Rousseff manifestou sua solidariedade e apoio à Manuela D'Ávila, pré-candidata à Presidência da República pelo PCdoB, contra o que classificou como "grosserias do Roda Viva".

Dilma em Madri - AFP

Segundo ela, a entrevista de Manuela no programa desta segunda-feira (25), demonstram que "a imprensa brasileira se tornou uma facção política e partidária".

"As grosserias contra Manuela no Roda Viva são mais uma demonstração da parcialidade de uma imprensa que há muito abandonou qualquer resquício de isenção e imparcialidade, tornando-se uma facção política e partidária", destacou.

Para a presidenta eleita, Manuela foi alvo de ataques machistas e misóginos. "Convidada para falar sobre sua candidatura, Manuela foi hostilizada pelo âncora e pelos entrevistadores. Foi interrompida dezenas de vezes para que não pudesse concluir as respostas". destacou Dilma.

Ao citar a participação de Frederico D'Avila, chefe de campanha de Bolsonaro, no programa, Dilma afirmou que ele foi convocado para insultá-la, mas que a pré-candidata comunista "foi corajosa e firme", saindo do programa "engrandecida, como política e como mulher".

"Apesar das agressões de que foi vítima, Manuela soube vencer a mídia grosseira e manipuladora do ‘Roda Viva’. Apresentou propostas, denunciou a injustiça contra Lula e defendeu a democracia. Tem todo nosso respeito e homenagem". finalizou.