Cuba condenou resolução da OEA contra Venezuela

Cuba condenou a recente resolução contra a Venezuela aprovada na Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) por considerá-la uma intromissão nos assuntos internos desse país sul-americano

Organização dos Estados Americanos

A decisão contradiz o direito internacional e as observações dos princípios da Carta das Nações Unidas, entre elas, o respeito à livre determinação, disse o diretor geral de América Latina e Caribe do Ministério de Relações Exteriores, Eugenio Martínez.

A resolução adotada não contribui ao diálogo na Venezuela, acrescentou o servidor público, que recordou que as pressões exercidas por vários membros da OEA impediram que fosse possível atingir um acordo entre o governo e a oposição.

"O governo dos Estados Unidos não tem autoridade moral como não a tem a desprestigiada Organização de Estados Americanos para brindar lições de democracia e direitos humanos", manifestou Martínez em coletiva de imprensa.

Destacou a posição de "um numeroso grupo de países que dignamente não se prestaram para apoiar esta resolução".

Cuba -reiterou Martínez- pede respeito à soberania e à livre determinação do povo venezuelano, expressada nos resultados das eleições no dia 20 de maio.

A maior das Antilhas respalda "a Revolução Bolivariana e chavista, à união cívico-militar da nação venezuelana e a seu governo legítimo e democrático conduzido por seu presidente, Nicolás Maduro", apontou.

O servidor público cubano expressou que a citada resolução faz um chamado aos países membros da OEA a traçar estratégias para desestabilizar a ordem nessa nação sul-americana, o que significa uma incitação à violência.

Assim, acrescentou, significa a imposição de sanções e medidas coercitivas unilaterais que afetaria o povo venezuelano.