Governo nicaraguense volta a pedir diálogo e reconciliação

O governo nicaraguense emitiu uma nota na última quinta-feira (31/5) condenando os acontecimentos violentos ocorridos desde o dia 18 de abril no país e, mais recentemente, os de 30 de maio; igualmente, o documento repudia as tentativas de responsabilizá-lo pelos atos violentos

Daniel Ortega - Fotos Públicas

A nota afirma que a onda de violência que tomou conta do país “constitui uma conspiração que viola a Constituição da República e pretende seguir destruindo a segurança e a vida das famílias nicaraguenses”.

O governo do presidente Daniel Ortega, que defende a reconciliação nacional, reafirma que repudia a onda de delitos no país e que estará junto à população para enfrentar esses episódios com a razão e as leis.

Na Nicarágua não há, como se acusa, forças de choque nem grupos paramilitares afins ao governo, pelo que não se pode aceitar que se pretenda responsabilizá-lo pelos acontecimentos dolorosos e trágicos. Igualmente, o governo rechaça que, a partir de acusações infundadas, pretenda-se restringir a aplicação do dever constitucional das forças da ordem pública de contribuir para garantir a segurança da população.

O governo nicaraguense apela às autoridades que coordenam os esforços do Diálogo Nacional, a conclamar à paz e ao fim de toda a violência, com a finalidade de continuar a trabalhar pela segurança, a justiça e a paz.