Câmeras foram desligadas na véspera da execução de Marielle Franco

São 50 dias sem nenhuma resposta sobre quem matou e quem mandou matar Anderson Gomes e Marielle Franco. E, agora, vem à tona a informação de que cinco câmeras localizadas no trajeto feito pelo automóvel que transportou a vereadora no dia da execução foram desligadas com antecedência para dificultar a identificação dos criminosos.

Marielle Franco - Foto: Midia Ninja

O assassinato de Marielle Franco (PSOL) continua sem solução e a cada dia que passa fica claro que há gente muito poderosa por trás da execução da vereadora.

Nesta quinta-feira (3), o jornal carioca ‘Extra’ revelou que cinco câmeras da Secretaria de Segurança que estavam no trajeto da vereadora foram desligadas no período entre 24 e 48 horas antes do assassinato.

Um dos equipamentos de monitoramento poderia ajudar nas investigações do crime. A câmera da estação do metrô do Estácio grava em 360 graus. E fica bem diante do ponto onde aconteceram os disparos contra o carro da vereadora.

Marielle e Anderson, motorista do veículo, morreram há exatos 50 dias. Até agora, nem o atirador nem os mandantes do crime foram apontados pelas investigações.

No início do mês de abril, o jornal O Globo revelou que duas testemunhas importantes que presenciaram a execução da vereadora não foram ouvidas pela polícia.

Policiais civis e federais que investigam a morte de Marielle e de Anderson conseguiram colher digitais parciais do assassino ou da pessoa responsável por municiar a pistola 9mm usada no crime. Elas foram encontradas em cápsulas achadas por peritos na esquina das ruas João Paulo I e Joaquim Palhares, no Estácio, onde aconteceu o ataque.