MST  lança neste sábado 3ª Feira Nacional da Reforma Agrária

De 3 a 6 de maio, o MST realiza a 3ª Feira Nacional da Reforma Agrária, no Parque da Água Branca, região central de São Paulo. Para dar corpo a este projeto que agrega campo e cidade, será realizado um evento de lançamento da Feira, com ato político-cultural no Armazém do Campo, neste sábado (14) às 11h. A loja do MST em São Paulo fica na Alameda Eduardo Prado, 499.

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A 3ª Feira Nacional da Reforma Agrária traz o tema dos alimentos saudáveis e do combate aos agrotóxicos na agricultura para o coração do maior centro urbano o país”, salienta Milton Fornazieri, da direção nacional do MST e um dos organizadores do evento. Para ele, o objetivo é trazer a mensagem da Reforma Agrária materializada nos frutos da produção das roças para, sobretudo, dialogar com a população do meio urbano.

O evento de lançamento da Feira trará um resumo do que tem sido as Feiras e a apresentação política desta 3ª edição. Lá, será servido no almoço um legítimo arroz carreteiro, num momento de celebração cultural com a presença de artistas populares. Na Feira Nacional, em maio, a programação é vasta e conta com seminários de formação político-cultural, exposição de produtos in natura e agroindustrializados, espaço de troca e sementes e uma vasta programação de shows com atrações nacionais, tudo gratuito para a população.

Na última edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, passaram pelo Parque da Água Branca, mais de 150 mil pessoas ao longo dos dias de evento. Ao todo, foram vendidas 220 toneladas de produtos espalhados em 800 itens de 80 cooperativas e associações. A praça de alimentação contou com 15 cozinhas de todas as regiões do Brasil, onde foram servidas 10 mil refeições.

Dividir as terras para mudar a forma de produzir alimentos. Esta é a estratégia do MST no contraponto ao modelo do agronegócio. As Feiras da Reforma Agrária, mais que parte culminante destes processos de luta e de produção de alimentos saudáveis, é a síntese do projeto definido pelo Movimento para o campo, pois carrega os diversos traços da luta pela terra: a comercialização justa, o alimento, a cultura.