CTB: Protesto dos trabalhadores de SP vai se espalhar pelo Brasil

Os trabalhadores do serviço público de São Paulo não aceitaram alterações no Projeto de Lei 621/2016, que altera as regras da Previdência Municipal penalizando a população e os trabalhadores. Assembleia realizada nesta terça-feira (27) manteve a greve dos trabalhadores. 

Manifestação de professores na Cãmara de S.Paulo contra Sampaprev - Fernando Almeida/Midia Ninja

A presidenta do Sindicato dos Educadores da Infância (Sedin), Claudete Alves, é uma das lideranças do movimento que luta pelo arquivamento do projeto de lei 621 que aumenta a alíquota de contribuição à previdência dos servidores.

Alves lembrou que o discurso de que a previdência está quebrada foi o mesmo usado em 2005, pelo então prefeito José Serra, para elevar esta mesma alíquota de 5% para os atuais 11%.

"Serra, também do PSDB, propôs o aumento da alíquota da previdência para os servidores públicos. Nosso desconto passou de 5% para 11%. A mídia na época, apoiava o prefeito e anunciava isso, que em 10 anos o déficit da previdência estaria zerado! Daqui 10 anos vão querer que paguemos quanto? 30% do nosso salário?", denuncia a sindicalista.

Centrais Sindicais fortalecem greve

O secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, o diretor da central Onofre Gonçalves e o presidente da CTB-SP, Rene Vicente, marcaram presença no ato e assembleia dos servidores municipais nesta terça, na Câmara dos Vereadores de São Paulo.

Gomes destacou a importância do movimento que está se espalhando por outros municípios do país em forma de resistência às medidas que retiram direitos e arrocham salários.

Confira o vídeo da intervenção de Wagner Gomes durante a manifestação dos trabalhadores: