Morrem palestinos após Trump declarar Jerusalém capital de Israel

Relatório divulgado pelo Centro de Jerusalém para Estudos Israelenses e Palestinos revela que 40 palestinos já morreram depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu Jerusalém como capital de Israel, em dezembro do ano passado

Protesto de palestinos

A última vítima foi Abdel Rahman Bani Fadl executado por soldados sionistas, em Nablus, na Cisjordânia ocupada. Nablus, com seis mortos, é a segunda cidade em número de vítimas fatais desde a decisão de Trump transferir a embaixada estadunidense para Jerusalém. Gaza lidera a lista de mortes, com 22 cadáveres.

O número de crianças e adolescentes mortos também impressiona. Doze perderam a vida. Mohammed Sami Al-Dahdouh, de 14 anos, foi morto por militares israelenses em um confronto contra a ocupação. Já a menina Dalal Dib Lulh, de 9 anos, acabou morrendo por ser impedida de chegar ao hospital para a realização de um tratamento.

Os idosos também não foram poupados pelos sionistas. Uma senhora de 75 anos morreu após bombas de gás serem jogadas em frente a sua casa, em Jericó, na Cisjordânia.

As condições dos prisioneiros palestinos que estão detidos nos cárceres de Israel também pioraram. Hussein Husni Atallah que sofria de câncer teve negada assistência médica e morreu.