Deputados fluminenses deixam MDB e migram para o DEM

A primeira bancada a sentir os efeitos da debandada de parlamentares do MDB foi a do Rio de Janeiro. Até agora, quem está se beneficiando com essa saída de parlamentares é o DEM, partido do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, que também é do Rio de Janeiro.

Temer Maia e Eunicio - Ueslei Marcelino/Reuters

O MDB já é o maior partido a encolher para menos da metade durante a chamada janela partidária, período que permite parlamentares mudarem de legenda sem risco de perda de mandato.

E metade desses dissidentes devem migrar para o DEM. Maia, que lançou a sua pré-candidatura na semana passada, ganha pontos para fortalecer a sua candidatura, que pode ser, de fato, para o Planalto, mas também apenas para abrir espaço ao governo do Estado.

Quatro dos oito deputados se desfiliaram ou comunicaram que vão deixar a legenda. Dois deles anunciaram filiação ao DEM: Laura Carneiro e Zé Augusto Nalin. Já o deputado Altineu Côrtes informou que retornará para o PR, enquanto Celso Pansera se filiou ao PT. Outros dois deputados do MDB fluminense também negociam filiação ao DEM: Alexandre Serfiotis e Soraya Santos.

Para o líder do MDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), braço de Michel Temer, a debandada de parlamentares não vai afetar o número da bancada, pois a legenda espera novas filiações.