Publicado 05/03/2018 13:01
A partir daí, presidente da Câmara pretende iniciar viagens pelo país para colocar o seu nome na agenda eleitoral e viabilizar sua pré-candidatura. Nos último meses, Maia tem feito um esforça para manter uma distância estratégica do governo, ainda que apoie a agenda do governo.
Nos bastidores, Maia diz que só vai para o enfrentamento presidencial se sentir que tem condições reais de competir, caso contrário, vai apenas criar condições para a sua eleição ou para o parlamento ou ao governo do Rio de Janeiro.
Para tentar decolar, o deputado foi aconselhado a investir em uma pauta mais popular, já que até agora só defendeu a pauta das reformas de retrocesso de Temer, como a reforma trabalhista e da Previdência. A ideia é se apegar a pauta de segurança e economia, por enquanto.
Ainda de acordo com fontes da grande mídia, Maia pretende fazer um discurso na convenção, na qual pretende se colocar como uma alternativa de centro e que o partido saiu da direita. Mas o discurso vai defender o que chamam de "eficiência e enxugamento do Estado", o que são bandeiras da direita.
Marcelo Garcia, ex-secretário de Cesar Maia na área e coordenador do programa de governo de Rodrigo em 2012, foi escalado para encontrar uma agenda social para que Maia defenda.
Enquanto Maia diz que quer ser alternativa de centro, Garcia admite que “existe um deserto conceitual no DEM e no PSDB sobre a questão social no Brasil" e que "Rodrigo quer sair deste deserto”.