Entre usuários da Internet, 94,6% se conectaram via celular, diz IBGE

Divulgada nesta quarta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua 2016: acesso à internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal confirma o que foi sinalizado por outros estudos do órgão. O acesso à internet, a substituição de TVs de tubo e a posse de celular são tendências crescentes no país. A pesquisa abrangeu 211.344 domicílios particulares permanentes em 3,5 mil municípios.

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Entre as pessoas com 10 anos ou mais de idade que acessaram a Internet no período de referência da pesquisa, 94,2% o fizeram para trocar mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail. Assistir a vídeos, programas, séries e filmes foi a motivação de 76,4% desse contingente, seguido por conversar por chamada de voz ou vídeo (73,3%) e enviar ou receber e-mail (69,3%).

Entre os usuários da Internet com 10 anos ou mais de idade, 94,6% se conectaram via celular.

Entre as pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas, 75% utilizaram a Internet, enquanto pouco mais da metade (52,4%) das não ocupadas a acessaram.

Das 63,4 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade que não utilizaram a Internet, 37,8% não sabiam usar e 37,6% alegaram falta de interesse, enquanto 14,3% não acessaram por considerar o serviço caro.

Na população de 10 anos ou mais de idade, 22,9% (41,1 milhões) não tinham celular para uso pessoal pelos seguintes motivos: consideravam caro o preço do equipamento (25,9%), falta interesse (22,1%), usavam o celular de outra pessoa (20,6%) e não sabiam usar (19,6%).

O celular estava presente em 92,6% dos 69,3 milhões de domicílios.

Em 48,1 milhões de residências havia utilização da Internet, que representavam 69,3% dos domicílios.

Em 97,2% dos domicílios em que havia acesso à Internet, o celular foi utilizado para esse fim. Esse foi o equipamento de acesso mais usado nos domicílios. Em 38,6% das residências, o celular foi o único equipamento usado para acessar a Internet. Em segundo, vinha o computador: ele foi o único meio de acesso em apenas 2,3% das residências com Internet, embora estivesse presente em mais da metade (57,8%) desses domicílios.

Nos domicílios em que não havia utilização da Internet, os motivos alegados para não a usar foram: falta de interesse (34,8%), serviço de acesso era caro (29,6%) e nenhum morador sabia usar (20,7%), serviço de acesso não estava disponível na área (8,1%), equipamento necessário era caro (3,5%) e outro motivo (3,3%). Do total de 69,3 milhões de domicílios, a televisão estava presente em 67,4 milhões (97,2%), num total de 102,6 milhões de aparelhos. Destes, 63,4% eram de tela fina e 36,6%, de tubo.

Entre os domicílios com televisão, 48,2 milhões (71,5%) tinham conversor para receber o sinal digital de TV aberta. Em 10,3% (6,9 milhões) dos domicílios com televisão não havia aparelho com conversor, não recebiam sinal por antena parabólica e nem tinham serviço de televisão por assinatura. Nos domicílios com televisão sem acesso ao serviço por assinatura, mais da metade (55,5%) não o tinham por considerá-lo caro.

Internet foi mais acessada por pessoas de 18 a 24 anos de idade

Das 179,4 milhões de pessoas com 10 anos ou mais, 64,7% utilizaram a Internet pelo menos uma vez nos 90 dias que antecederam à data de entrevista nos domicílios pesquisados ao longo do último trimestre de 2016. Os menores percentuais foram no Nordeste (52,3%) e Norte (54,3%), e os maiores no Sudeste (72,3%), Centro-Oeste (71,8%) e Sul (67,9%).

A utilização da Internet foi crescente com o aumento da idade, alcançando o máximo entre as pessoas de 18 a 24 anos de idade, passando a declinar nas seguintes. O percentual de pessoas de 10 a 24 anos que utilizaram a Internet foi: 66,3% no grupo etário de 10 a 13 anos, 82,5%, no de 14 a 17 anos, 85,4%, no de 18 ou 19 anos, de 85,2%, no de 20 a 24 anos. Entre os idosos (60 anos ou mais), apenas 24,7% acessaram. Esse comportamento foi observado tanto nos indicadores dos homens como das mulheres, sendo que a parcela feminina superou a masculina em todas as faixas etárias, exceto entre os idosos.

No contingente masculino, a parcela que utilizou a Internet representou 63,8% e, no feminino, 65,5%. Não houve diferença significativa neste indicador dos homens e mulheres no Sul e Sudeste e, nas demais grandes regiões, o das mulheres superou o de homens.

Um quarto dos estudantes da rede pública não acessavam a Internet

Dos 37,2 milhões de estudantes com 10 anos ou mais, 81,2% utilizaram a Internet. Esse resultado cai para 60,4% entre aqueles que não eram estudantes. Na rede pública, 75,0% dos estudantes acessaram a Internet, em contraste com 97,4% dos alunos da rede privada.

A utilização da Internet aumentou de acordo com o nível de instrução das pessoas com 10 anos ou mais, alcançando o máximo no superior incompleto: sem instrução (11,2%), fundamental incompleto (43,6%), superior incompleto (97,1%) e superior completo (95,7%).

Mais da metade (52,4%) das pessoas não ocupadas não utilizavam a Internet

Entre as pessoas de 14 anos ou mais ocupadas, 75% utilizaram a Internet, enquanto pouco mais da metade (52,4%) das não ocupadas acessaram. Dos 10 grupamentos ocupacionais, a Internet é mais usada no dos profissionais das ciências e intelectuais (97,4%), membros das forças armadas, policiais e bombeiros militares (96,8%), trabalhadores de apoio administrativo (94,9%), técnicos e profissionais de nível médio (94,3%) e diretores e gerentes (93,3%). Os trabalhadores qualificados da agropecuária, florestais, da caça e da pesca (27,0%) são os que menos acessam.

Na comparação por grupamentos das 11 atividades, o acesso à Internet foi mais elevado nos da informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (92,0%), da educação, saúde humana e serviços sociais (91,2%), da administração pública, defesa e seguridade social (88,3%) e de outros serviços (87,6%). Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (28,3%) foi o grupamento de atividade com menos uso da Internet.

Nas categorias de posição na ocupação, os empregadores (87,8%) são os que mais utilizaram a Internet, seguidos pelos empregados (80,1%), conta própria (60,7%) e trabalhadores familiares auxiliares (47,9%). Em todas as grandes regiões houve esse comportamento, com exceção da Norte, onde o percentual dos empregados (72,9%) ficou praticamente igual ao dos empregadores (73,1%).

Cerca de 95% das pessoas que acessaram a Internet utilizaram celular

Na população de 10 anos ou mais que utilizou a Internet, 94,6% acessaram via celular, 63,7% pelo microcomputador, 16,4% via tablet, 11,3% pela televisão e menos de 1% por outro equipamento eletrônico. Cerca de 33,4% dos usuários da internet utilizaram apenas o celular como forma de acesso, 4,4% apenas o microcomputador, 0,3% apenas o tablet e 0,1% somente a televisão.

Banda larga foi utilizada por quase todos (99,6%) que acessaram a Internet

A banda larga, fixa ou móvel, foi utilizada por 99,6% da população de 10 anos ou mais de idade, enquanto apenas 0,9% acessaram por conexão discada. A banda larga fixa foi usada por 81,0% dessas pessoas e a móvel, por 76,9%. Dos acessos únicos, 21,5% fizeram apenas por banda larga fixa e 17,4% somente por banda larga móvel.

O Norte teve o menor percentual de pessoas que se conectaram à Internet por banda larga fixa (63,3%), porém teve a maior proporção de acessos via banda larga móvel (85,1%). No Nordeste, a relação foi inversa: 65,1% acessaram via banda larga móvel e 81,4% via banda larga fixa.

Nas demais grandes regiões, o acesso por banda larga móvel foi de 75,6% no Sul, 80,6% no Sudeste e 82,9% no Centro-Oeste. Para a conexão via banda larga fixa, os percentuais foram os seguintes: Centro-Oeste (81,7%), Sul (81,9%), e Sudeste (82,9%).

Cerca de 95% das pessoas utilizaram a Internet para trocar mensagens

Entre as finalidades, 94,2% das pessoas com 10 anos ou mais de idade que acessaram a Internet o fizeram para enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail. Assistir a vídeos, programas, séries e filmes foi a motivação de 76,4% desse contingente, seguido por conversar por chamada de voz ou vídeo (73,3%) e enviar ou receber e-mail (69,3%).

No Nordeste, 40% das pessoas que não utilizaram a Internet não sabiam acessá-la

Das 63,4 milhões de pessoas com 10 anos ou mais que não utilizaram a Internet, 37,8% não sabiam usar e 37,6% alegaram falta de interesse, enquanto 14,3% não acessaram por considerar o serviço caro. Os demais motivos (indisponibilidade do serviço, equipamento eletrônico considerado caro e outro motivo) ficaram abaixo de 6%.

Entre as pessoas que não utilizaram a Internet, o Nordeste apresentou o maior percentual (40,0%) daquelas que não sabiam usá-la.

Entre as pessoas sem instrução com 10 anos ou mais, 60,7% não sabiam utilizar e 24,4% não tinham interesse em acessar a Internet. Para aqueles com ensino superior completo, 20,9% não sabiam utilizar a Internet e 59,3% não tinham interesse.

Cerca de 70% dos domicílios tinham acesso à Internet

A Internet foi utilizada em 69,3% dos domicílios. O acesso à Rede estava presente na maioria dos domicílios em todas as grandes regiões: 76,7% no Sudeste, 74,7% no Centro-Oeste, 71,3% no Sul, 62,4% no Norte e 56,6% no Nordeste.

Nos domicílios em que não se usava a Internet, os principais motivos foram: falta de interesse (34,8%), serviço era caro (29,6%) e nenhum morador sabia usar (20,7%). Entre as residências que não utilizaram a Internet, a não disponibilidade do acesso à Internet abrangeu 8,1% e o custo do equipamento, 3,5%.

Regionalmente, o principal motivo para não uso da Internet foi a falta de interesse, exceto no Nordeste, onde ficou atrás de o serviço de acesso ser caro (34,8%). No Norte, o segundo motivo foi a não disponibilidade de acesso à Rede na área (24,4%), percentual mais elevado que nas outras grandes regiões, em que variaram de 9,8% (Centro-Oeste) a 4,2% (Sudeste). Com exceção do Norte, a falta de quem soubesse usar a Internet foi a terceira razão mais citada, variando de 20,3% (Sudeste) a 22,5% (Centro-Oeste).

Celular era o meio de acesso à Internet mais usado nos domicílios

O equipamento mais usado para acessar à Internet no domicílio foi o celular (97,2%), presente em 46,7 milhões de domicílios, sendo o único meio utilizado para esse fim em 38,6% das residências com acesso. O computador ficou em segundo lugar e foi o único meio de acesso em apenas 2,3% das residências com Internet, embora presente em mais da metade (57,8%) desses domicílios. Enquanto isso, o tablet ficou na terceira posição (17,8%), seguido pela televisão (11,7%) e outros equipamentos (1,3%).

Nas grandes regiões, o uso do celular para acessar à Internet variou de 95,8% (Sul) a 98,8% (Norte) dos domicílios com acesso à Rede. Entre os domicílios com Internet, o uso do computador para acessar à Rede variou de 34,4% (Norte) a 66,5% (Sul). Em relação ao tablet, esse indicador variou de 10,5% (Norte) a 19,9% (Sudeste), enquanto para a televisão ele ficou de 4,8% (Norte) a 14,4% (Sul).

Banda larga foi utilizada por quase todos os domicílios (99,7%) com Internet

A conexão por banda larga era usada em quase todos os domicílios com Internet (99,7%), enquanto o acesso discado era utilizado em somente 0,6% das residências. Em relação ao tipo de banda larga, a móvel (3G ou 4G) estava em 77,3% dos domicílios com Internet, enquanto a fixa, em 71,4%. A primeira era a única utilizada em 26,7% das residências e a segunda, em 21,2%.

No Norte, a conexão por banda larga móvel (88,2%) foi quase o dobro da fixa (44,9%), a maior diferença entre as grandes regiões. A banda larga fixa somente superou a móvel no Sul (75,3% contra 74,0%) e Nordeste (69,6% contra 68,3%).

Em quase metade (49,1%) dos domicílios com Internet havia os dois tipos de banda larga. A utilização de ambos os tipos foi mais baixa no Norte (33,5%) e no Nordeste (38,2%), e abrangeu pelo menos a metade dos domicílios nas demais grandes regiões.

Aproximadamente 3/4 da população com 10 anos ou mais tinham celular

Da população de 10 anos ou mais, 77,1% tinham celular para uso pessoal. O indicador variou de 65,1% (Norte) a 84,6% (Centro-Oeste). A proporção de homens que tinham celular para uso pessoal (75,9%) foi menor que a das mulheres (78,2%). Essa diferença foi notada nas Regiões Norte (62,3% contra 67,8%), Nordeste (65,5% contra 71,6%) e Centro-Oeste (83,6% contra 85,6%), mas quase imperceptível nas demais. Entre os usuários de celular, 78,9% acessavam a Internet por meio do aparelho.

O percentual dos usuários de celular para uso pessoal foi mais baixo no grupo etário de 10 a 13 anos (39,8%), subiu no de 14 a17 anos (70,0%) e alcançou os maiores níveis nos de 25 a 34 anos (88,6%) e de 35 a 39 anos (88,2%), passando a cair nos seguintes até atingir 60,9%, entre os idosos (60 anos ou mais).

No grupo mulheres de 10 a 13 anos de idade, o percentual das que tinham celular para uso pessoal (42,9%) foi maior que o dos homens (36,9%). Com o aumento da idade, as diferenças foram diminuindo até haver inversão de posições no grupo de 60 anos ou mais, quando o masculino (62,3%) superou o feminino (59,8%).

Entre a população de não estudantes, a parcela que tinha celular para uso pessoal alcançou 79,5%, superando a dos estudantes (68,0%). No entanto, os alunos da rede pública alcançaram patamar bem mais baixo (59,4%) que os da privada (90,3%).

O percentual de pessoas que tinham celular para uso pessoal cresceu de acordo com o nível de instrução. Esse indicador variou entre 43,6% (sem instrução) e 97,5% (superior completo).

De acordo com a situação de ocupação da população de 14 anos ou mais, os ocupados tiveram maior percentual dos que tinham celular para uso pessoal (88,9%) em relação aos não ocupados (69,1%). Entre as pessoas ocupadas que tinham celular para uso pessoal, o percentual das que tinham acesso à Internet pelo aparelho foi mais alta (83,2%) que entre as não ocupadas (71,1%).

Em relação à posição na ocupação, os trabalhadores familiares auxiliares tiveram o menor percentual de pessoas com celular para uso pessoal (64,3%), inferior ao dos trabalhadores por conta própria (83,2%), empregados (91,3%) e empregadores (96,6%).

O preço foi o principal motivo para 25,9% das pessoas com 10 anos ou mais de idade não terem celular

Entre a população de 10 anos ou mais, 22,9% não tinham celular para uso pessoal. Entre os motivos para não possuir o aparelho destacaram-se: preço do equipamento (25,9%), falta de interesse (22,1%), usava o celular de outra pessoa (20,6%) e não sabia usar (19,6%). Regionalmente, o principal motivo mais indicado variou do custo do aparelho (Norte e Nordeste), usava celular de outra pessoa (Sul e Centro-Oeste) e falta de interesse (Sudeste). No Norte, 12,5% disseram que o serviço não estava disponível nos locais que costumam frequentar, que não chegou a 5% nas demais grandes regiões.

Quase metade (45,3%) dos domicílios tinham microcomputador

Do total de domicílios (69,3 milhões), 45,3% tinham microcomputador. Os menores percentuais foram no Norte (28,1%) e no Nordeste (29,9%), enquanto os maiores foram no Centro-Oeste (47,4%), Sudeste (54,2%) e Sul (53,5%).

Quanto à presença de tablet, este equipamento existia em 15,1% dos domicílios, com o maior percentual no Sudeste (18,2%), e o menor no Norte (9,3%).

Havia celular em 92,6% dos domicílios, enquanto o telefone fixo em 33,6%

Em apenas 5,4% dos domicílios não havia qualquer tipo de telefone. Essa ausência foi mais alta nos domicílios do Norte (10,7%) e Nordeste (10,0%), seguidos pelo Sudeste (3,2%), Sul (3,0%) e Centro-Oeste (2,4%).

Havia celular em 92,6% dos domicílios. Nas grandes regiões, o percentual de domicílios com o aparelho variou entre 88,7%, no Norte, e 96,8%, no Centro-Oeste. O telefone fixo estava presente em cerca de um terço dos domicílios (33,6%), sendo o maior percentual no Sudeste (49,1%) e no Norte, o menor (11,5%).

Somente 2,0% dos domicílios tinham apenas telefone fixo, enquanto 60,9% tinham apenas celular. No Norte, este indicador ficou em 77,8%, e 47,7% no Sudeste.

A televisão estava presente em 97,2% dos domicílios

Do total de 69,3 milhões de domicílios, somente 2,8% não dispunham de televisão. O Norte apresentou o maior percentual de domicílios nessa situação (6,3%), seguido por Nordeste (3,8%) e Centro-Oeste (3,1%). Nas duas outras grandes regiões, esse percentual ficou abaixo do nacional (2,8%).

As televisões de tubo catódico deixaram de ser fabricadas no país, mas ainda estavam presentes em 46,2% dos domicílios, variando de 41,1% no Sudeste a 54,3% no Nordeste. O percentual de domicílios com televisão de tela fina (LED, LCD ou plasma) foi de 66,8%. O percentual mais alto foi no Sudeste (73,8%) e o mais baixo, no Nordeste (54,2%).

Nos 67,3 milhões de domicílios com televisão, existiam 102,6 milhões de aparelhos, sendo 63,4% de tela fina e 36,6% de tubo. No país, 13,0% dos domicílios com televisão tinham aparelhos dos dois tipos (tubo e tela fina). Esse percentual foi mais elevado no Sul (18,9%), seguido pelo Sudeste (14,9%), variando de 8,5% a 9,7% nas demais. Nos domicílios com televisão, a parcela em que havia somente televisão de tela fina suplantou a daqueles que tinham somente televisão de tubo em todas as grandes regiões, exceto na Nordeste, em que os resultados foram praticamente iguais (45,7% e 45,8%, respectivamente).

Mais de 48 milhões de domicílios tinham televisão com conversor para receber o sinal digital de TV aberta

A pesquisa mostrou que havia televisão com conversor (integrado ou adaptado) para receber o sinal digital de televisão aberta, ainda que não o estivesse captando, em 48,2 milhões de domicílios (71,5% dos domicílios com televisão). No Nordeste, esse indicador ficou em 59,1% e, no Norte, em 62,7%. Os resultados ficaram em torno de 75% no Sul e Centro-Oeste, e alcançaram 78,6% no Sudeste.

Dos 67,4 milhões de domicílios com televisão, aqueles que tinham aparelho com conversor que já estava recebendo o sinal digital de televisão aberta representavam 57,3%. Entre as grandes regiões, o maior resultado foi no Sudeste (66,1%), seguido por Centro-Oeste (61,8%), Sul (58,9%), Norte (46,3%) e Nordeste (43,3%).

Nos domicílios em que só havia televisão de tela fina, 92,7% tinham esse aparelho com conversor. Onde somente existia televisão de tubo, 29,3% dos domicílios tinham esse aparelho com conversor.

Os domicílios com televisão sem conversor para receber o sinal digital de televisão aberta que não recebiam sinal de televisão por antena parabólica e nem tinham serviço de televisão por assinatura eram 6,9 milhões, que representavam 10,3% dos domicílios com televisão. O percentual de domicílios sem nenhuma das três condições que possibilitam o acesso ao sinal digital de televisão aberta, no total de domicílios com televisão, foi maior no Norte (14,9%) e Nordeste (13,1%).]

Mais da metade dos domicílios sem TV por assinatura não contratavam o serviço por causa do preço

Os domicílios com televisão com recepção por antena parabólica abrangiam 34,8% dos domicílios com televisão.

O serviço de televisão por assinatura era utilizado em 33,7% dos domicílios com televisão. As maiores diferenças estão entre as grandes regiões: Nordeste (18,4%) e a Norte (21,0%), que apresentaram os menores percentuais, e Sudeste (44,8%), que alcançou o maior.

Dos domicílios com televisão sem acesso ao serviço por assinatura, mais da metade (55,5%) não o tinham por considerá-lo caro. O segundo motivo mais indicado foi de não haver interesse (39,8%). Somente 2,3% desses domicílios não possuíam o serviço por não estar disponível na área do domicílio.