Argentina começa fevereiro com novos tarifaços

O ano nem bem começou e os argentinos já sentem no bolso os impactos da política de Macri que não conseguiu – como prometido – segurar a inflação e os reajustes. Em fevereiro o país sofre uma nova onda de “tarifaços”, os super aumentos nas tarifas de serviços básicos como luz, gás e transporte público.

Mauricio Macri - AFP

A partir de 1 de fevereiro, os serviços de transporte público da Argentina, que incluem trêns, metrôs e ônibus, sofrem aumentos que chegarão até 66,7%. A passagem de ônibus em Buenos Aires, por exemplo, passa de 6 e 8 pesos para 9 e 10.

Isso é impacto das políticas de reajustes de Maurício Macri, que já está há meio mandato prometendo estabilizar a inflação e frear os aumentos. Porém, os tão prometidos investimentos externos nunca chegaram e o país se afunda cada dia mais em dívidas com o FMI.

Logo que assumiu, em 2015, Macri já começou o governo com reajustes. As taxas de luz, combustíveis, gás e transporte sofreram aumentos de até 500%. Porém, essa política que estrangula o bolso dos mais pobres e da classe média não parou.

Outro setor que sofrerá aumento já neste início de ano é a distribuição de energia elétrica. As faturas de luz que tiveram aumento de até 42% em dezembro, ficarão 18% mais caras agora em fevereiro.

Enquanto isso, a dívida externa da Argentina aumenta. O país é, atualmente, o responsável por um dos maiores endividamentos do mundo.