Manuela D'Ávila em Porto Alegre: O único juízo político deve ser as urnas 

A pré-candidata pelo PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila participou na manhã desta terça-feira (23), véspera do julgamento do ex-presidente Lula, em Porto Alegre, do ato organizado pelo Comitê Popular Mulheres em defesa da Democracia e pelo direito de Lula concorrer às eleições de 2018.

Manuela no ato das mulheres em solidariedade ao ex-presidente Lula

Milhares de mulheres mobilizaram-se na capital do Rio Grande do Sul para lutar pela democracia brasileira. Em seu pronunciamento, Manuela afirmou que a tentativa de impedir a candidatura de Lula na eleição deste ano é a continuação do golpe de 2016, que pretende acabar com as eleições livres no Brasil. Para Manuela, o único juízo político no qual o ex-presidente Lula deve ser submetido, são as urnas em outubro.

Segundo a pré-candidata, os golpistas só se importam com o desmonte do Estado brasileiro e querem acabar com os direitos do povo que foram conquistados com muita luta. Resultado disso é a entrega da Petrobras, a aprovação da reforma da Trabalhista e a Emenda Constitucional 95, que congela os gastos públicos na Saúde e Educação por 20 anos, acabando com as políticas sociais e prejudicando ainda mais as mulheres trabalhadoras.

Enquanto os golpistas defendem a entrega do patrimônio brasileiro ao estrangeiro como saída para a atual crise, Manuela defende o desenvolvimento do país com dignidade para o povo brasileiro. Na ocasião, Manuela citou a poesia de Thiago de Mello, símbolo usado pelo 14º Congresso do PCdoB: “Faz escuro, mas eu canto, porque a manhã vai chegar. Vem ver comigo, companheiro, a cor do mundo mudar.”

Ovacionada pela multidão, a parlamentar comunista conclui: “Nós veremos o mundo mudar de cor mais uma vez. Porque ninguém segura a força das mulheres! Boa luta!”, concluiu.

Confira trecho do seu discurso no ato das mulheres: