Freixo diz que defende unidade da esquerda, mas só no segundo turno

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o deputado estadual e ex-candidato à Prefeitura do Rio em 2012 e 2016, Marcelo Freixo (Psol), tentou explicar as suas declarações em uma entrevista concedida à Folha de S. Paulo e publicada nesta sexta-feira (29).

Por Dayane Santos

Marcelo Freixo - Reprodução

A entrevista recebeu uma série de críticas, principalmente pelo comentário de Freixo sobre a unidade da esquerda em 2018. De acordo com a matéria, o deputado diz que acredita não ser o momento de unificar a esquerda".

"A gente vive um momento de reconstrução: qual esquerda a sociedade vai enxergar? Porque precisa enxergar o diferente. Não sei se esse é o momento de unificar todo mundo, não. Até porque a direita também está muito fragmentada: Jair Bolsonaro, Geraldo Alckmin, Henrique Meirelles", disse ele na entrevista.

No vídeo publicado em sua página no Facebook, Freixo diz que o título da matéria foi dado pela jornalista e apenas cita um trecho específico da conversa quando falava das divergências que a esquerda tem quando olha para 2013. "E na verdade, quando o título fala que a esquerda pode não sair unificada não é um desejo meu, muito pelo contrário, quem me conhece sabe que a gente sempre trabalhou para que a esquerda sai unificada ou estar em algum momento mais próxima de um programa de esquerda", afirmou o deputado.

Ele argumenta, no entanto, que se trata de uma análise de realidade, "Hoje nós temos a candidatura da Manuela D'Àvila, do Ciro, do Lula e a possível candidatura do Boulos. Há uma pulverização", disse.

Ele salientou que a esquerda pode não estar unida "pelo menos no primeiro turno, o que não quer dizer que não tenhamos que ter diálogo, aproximações em diversos momentos diferentes", declarou o deputado que também defendeu a candidatura de Lula. 

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