Coletivo Nacional de Saúde elabora propostas para a defesa do SUS

O Coletivo Nacional de Saúde da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) realizou encontro na sede da CTB-RJ nos dias 17 e 18. “Elaboramos uma agenda de atividades que levem a CTB a marcar presença em todas as manifestações em defesa do SUS (Sistema Único de Saúde)”, diz Elgiane Lago, secretária da Saúde da CTB.

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“Infelizmente a reunião aconteceu”, afirma ela, “antes do adiamento da 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde (que ocorreria na terça-feira, 28). Com essa atitude, o governo golpista mostra o pouco caso que tem com a questão pública e mais ainda com a saúde”.

Sobre o adiamento, Ronald Santos, presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), gravou um vídeo onde reforça a necessidade de os profissionais da saúde manterem-se mobilizados. “Realizamos centenas de atividades num grande processo mobilizador. Vamos nos manter mobilizados para garantir a realização da conferência ainda no primeiro trimestre de 2018”, diz.

O presidente do CNS e José Teles dos Santos, integrante do coletivo da CTB e do Conselho Estadual de Saúde do Ceará, falaram no encontro sobre a saúde da trabalhadora e do trabalhador e a necessidade de intensificar campanha em favor do SUS.

“Isso porque o Ministério da Saúde projeta criar planos de saúde com preços ‘acessíveis’ e óbvio serviços compatíveis a esses valores”, contra Lago. “A nossa luta é pela melhoria da saúde pública e a CTB fará tudo que estiver ao seu alcance para impedir o desmonte do SUS”.

Agenda futura

Para o Coletivo Nacional de Saúde é muito importante “fortalecer a comunicação com as pessoas mais interessadas, principalmente pelas redes sociais”, acentua Lago. Ela conta ainda que o coletivo pretende otimizar os grupos e fóruns de debates sobre a saúde da Trabalhadora e do Trabalhador, segurança no trabalho e todos os temas referentes à melhoria dos serviços de saúde.

“Vamos priorizar a nossa participação nos conselhos de saúde locais e nos preparar para os desafios da atual conjuntura com o avanço dos setores privados de saúde sobre o serviço público”, conclui.

Afinal, argumenta, “a população brasileira precisa conhecer os verdadeiros objetivos dos projetos do governo federal em relação ao serviço público de uma maneira geral e em particular sobre a proposta de extinguir o SUS.”