Luciana vai às ruas contra as reformas trabalhista e previdenciária 

A deputada federal e presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos, participou nesta sexta-feira (10), no Recife, do ato promovido pelas centrais sindicais e as frente Brasil Popular e Povo sem Medo contra as reformas trabalhista e previdenciária e a tentativa do governo ilegítimo de Temer de legalizar a escravidão no país.  Após a concentração na Praça do Derby, centro do Recife, os manifestante seguiram em passeata até a sede do Ministério do Trabalho, na Avenida Agamenon Magalhães. 

Luciana vai às ruas do Recife contra as reformas trabalhista e previdenciária - Divulgação

"Essa manifestação no Recife faz parte da grande mobilização nacional contra as reformas de Temer", destacou a dirigente comunista. Também a militância da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Pernambuco ocupou as ruas da capital e do interior do estado, unindo-se à grande mobilização nacional em defesa dos interesses do país e do povo brasileiro. Segundo os organizadores, cinco mil pessoas participaram do ato.

Denominado “Movimento Branco”, médicos e enfermeiros protestaram na entrada do Hospital da Restauração (HR), na mesma área da cidade. Eles reivindicaram melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS) e a valorização do profissional de saúde. Com cartazes, eles reclamavam que o estado possui os piores salários no Brasil. A manifestação terminou por volta das 12h30. 

'Reforma' trabalhista

A reforma trabalhista engendrada pelo governo golpista entrará em vigor neste sábado (11), trazendo mudanças em aspectos cruciais da legislação trabalhista, como férias, jornada de trabalho, remuneração e plano de carreira, além de implantar e regulamentar novas modalidades de trabalho, como o home office (trabalho remoto) e o trabalho intermitente (por período trabalhado).

Serão também atingidos pelas mudanças os processos trabalhistas e o papel dos sindicatos, tornando mais rigoroso o questionamento de direitos trabalhistas na Justiça e retirando a obrigatoriedade de pagar a contribuição sindical. Segundo o Ministério do Trabalho, as mudanças valerão para todos os contratos de trabalho vigentes, tanto antigos como novos. 

Audicéa Rodrigues
Do Recife