Reforma trabalhista: Metalúrgicos do ABC sentem efeitos da nova lei

O secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC), Aroaldo Oliveira da Silva, denuncia que o setor patronal está “enrolando” nas negociações, à espera de que a reforma trabalhista entre em vigor, no dia 11 de novembro.  Para o dirigente, os trabalhadores estão enfrentando um verdadeiro ataque a direitos consolidados em convenção coletiva. 

Metalúrgicos - EBC

Em entrevista à repórter Michelle Gomes, da TVT, Aroaldo afirma que os patrões estão “indo para cima” de importantes direitos conquistados pelas lutas históricas da categoria. “Eles citaram diversas cláusulas da nossa convenção coletiva, porém, a mais simbólica pra gente é a garantia de emprego a quem tem doença ocupacional, ou que sofreu algum acidente de trabalho e tem sequela. Essa cláusula dá estabilidade para essas pessoas até a aposentadoria.”

O sindicalista reforça que a convenção coletiva é importante para a garantia de direitos do trabalhador. “Nossa convenção garante diversas coisas que estão na CLT, mas que é preciso regulamentar dependendo da ocupação. Se isso cai por terra, os direitos que valerão serão os da reforma trabalhista, a partir do dia 11 de novembro”, afirma.