Franceses fazem greve geral contra reforma trabalhista de Macron

Vários sindicatos, liderados pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), organizam nesta terça-feira (12) greve geral e manifestações contra a reforma trabalhista apresentada pelo presidente da França, Emmanuel Macron. Governo francês quer aprovar a reforma no próximo dia 22 e aplicar as medidas imediatamente.

Greve geral na França

A greve desta terça-feira durará 24 horas e afetará os serviços de transporte, energia e saúde. De acordo com pesquisas de opinião divulgadas na segunda-feira (11), metade dos franceses considera a paralisação "justificável". Mesmo com a oposição, Macron anunciou que não desistirá do projeto.
"Estou determinado e não cederei. Nem aos preguiçosos, nem aos cínicos, nem aos extremistas", disse.

O texto apresentado por Macron prevê medidas que facilitam as demissões, estabelecem um teto para indenizações e dão maior flexibilidade às contratações. Também há a possibilidade de sobrepor as negociações individuais aos acordos coletivos para empresas com até 50 funcionários.

Outra greve geral já tem data marcada para o dia 21 de setembro. Às vésperas de Macron apresentar a reforma trabalhista, chamada de "Loi Travail" (Lei do Trabalho, em francês) ao Conselho de Ministros.