Temer quer fazer a farra e privatizar até a Casa da Moeda

Com a euforia do mercado financeiro com o anuncio da intenção de privatizar a Eletrobras, o governo de Michel Temer tenta manter o clima e anunciou nesta quarta-feira que pretende privatizar a Casa da Moeda, órgão que confecciona as notas de real, além de passaportes brasileiros, selos postais e diplomas.

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A política de desmonte do Estado não tem limites. O desespero em fechar as contas, que tem um rombo de R$ 159 bilhões, só acelerou o impeto do governo em entregar o estado nas mãos do capital privado. A Casa da Moeda está hoje vinculada ao Ministério da Fazenda.

Se permanecer no governo, Temer quer que o edital de privatização seja publicado no terceiro trimestre do ano que vem e que o leilão ocorra no final de 2018.

O pacote de privatizações ainda inclui aeroportos, rodovias e terminais portuários. De acordo com Moreira Franco, ministro da secretaria-geral da Presidência e braço direito de Temer no golpe, 57 novos ativos foram disponibilizados para concessões ou desestatização, sendo que em setembro do ano passado já foram incluídos outros 34 projetos.

Moreira Franco garante a entrega do patrimônio dos brasileiros ao capital tem o objetivo de "enfrentar a questão do emprego e da renda", além de assegurar qualidade do serviços prestados e tarifas adequadas, estradas, aeroportos, e no próprio setor elétrico. Essa conversas de que privatização resulta em bons serviços e preços baixos o povo conhece bem qual é a real da história.