UFC: Pesquisa mostra violência contra a mulher no mercado de trabalho

Os números da violência doméstica e seu impacto no mercado de trabalho serão apresentados na manhã desta quinta-feira (24), no auditório da Reitoria da Universidade Federal do Ceará pelo Prof. José Raimundo Carvalho Júnior, coordenador da Pesquisa de Condições Socioeconômicas e Violência Doméstica e Familiar, e pela presidente do Instituto Maria da Penha (IMP), Maria da Penha Fernandes, em entrevista coletiva.

Mulheres confinadas podem estar com dificuldade para fazer o registro das ocorrências

Esse é o segundo relatório da pesquisa, trabalho da UFC em parceria com o IMP e Instituto de Altos Estudos de Toulouse (França). Foram ouvidas 10 mil mulheres nos nove estados do Nordeste.

No dia 8 de dezembro de 2016 foi apresentada a primeira parte do relatório, que mostrou, entre outros dados, que três em cada 10 mulheres nordestinas (27,04%) sofreram, pelo menos, um episódio de violência doméstica ao longo da vida. Em termos de violência física, Salvador (BA), Natal (RN) e Fortaleza (CE) são, nessa ordem, as três cidades mais violentas da região Nordeste.

Na etapa que será apresentada nesta quinta-feira (24), serão analisados os dados relativos ao impacto da violência doméstica no mercado de trabalho em ítens como percentual de perda salarial, dias não trabalhados, perda de produtividade e tempo de permanência no emprego.