Sexo seguro entre mulheres tem pouca discussão na sociedade

HIV é pouco comum em mulheres bissexuais, mas DSTs como candidíase, sífilis e hepatite são recorrentes entre lésbicas

visibilidade lesbica

O sexo seguro entre mulheres lésbicas é pouco pautado na sociedade. “A maioria das mulheres lésbicas não pensa muito sobre isso, porque tem esse estigma de que não se transmite doenças no sexo lésbico”, comenta Jenifer Santine, integrante do Coletivo Luana Barbosa, que homenageia a mulher lésbica brutalmente assassinada, em abril do ano passado, por policiais militares.

O grupo promoveu um debate, nesta sexta-feira (18), com mulheres lésbicas e bissexuais, no Centro de Testagem e Aconselhamento Henfil (CTA), em São Paulo. O evento faz parte da programação do mês da visibilidade lésbica.

Santine, que também participa da Roda de Samba Negras em Marcha, conta que é difícil discutir a questão da saúde da mulher lésbica e bissexual até no meio LGBT, por conta do "estigma social" relacionado ao assunto.