Países da Alba declaram apoio a Nicolás Maduro e defendem a Venezuela

Nesta terça-feira (8), os países da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) declararam apoio ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e rejeitaram as sanções internacionais – entre elas a dos Estados Unidos – contra a Assembleia Nacional Constituinte eleita no último dia 30 de abril por mais de 8 milhões de venezuelanos.

Nicolás Maduro e Jorge Arreaza - Fotos Públicas

O encontro – que reuniu chanceleres e chefes de Estado dos oito países – aconteceu em Caracas, capital venezuelana. Os membros assinaram uma declaração conjunta em apoio ao governo de Maduro em defesa da paz na Venezuela.

"Essas ações contra a Venezuela não conduzirão a nenhuma solução que favoreça ao povo e só têm como objetivo gerar mais instabilidade, alentando os setores mais violentos da oposição", diz o documento que qualifica ainda como "ingerências imperialistas" as sanções adotadas pelos EUA contra Maduro e membros do governo venezuelano por realizarem a Constituinte.

A aliança bolivariana reconhece a validade da Assembleia Nacional Constituinte e seus chanceleres, além disso, a "guerra não convencional" contra Venezuela, Cuba e outros países socialistas. Eles também reiteraram o apoio à revolução chavista e pediram à oposição venezuelana um diálogo com o governo para superar a crise enfrentada pelo país.

Fundada em 2004 por Venezuela, Cuba e outros países da América Latina e do Caribe, a Alba tem entre os membros países como Bolívia, Nicarágua e Equador.

Os chanceleres condenam as ações violentas impulsionadas pela oposição venezuelana e pedem “condenação internacional” dos casos que resultaram em mais de cem mortes.

“Igualmente, denunciamos a existência e o desenvolvimento de um Plano impulsionado pelo Império, o qual pretende vulnerar o desenvolvimento de governos progressistas. Sabedores deste plano, estamos conscientes e dispostos a fazer frente e dar o combate como bem fez o aguerrido e digno povo venezuelano”, diz o documento.