Bancários resistem à posição da Fenabam e negociação continua dia 24 

Na tarde da última terça-feira (8), o Comando Nacional dos Bancários apresentou à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), a proposta de Termo de Compromisso construída na 19ª Conferência da categoria. A proposta inclui proteção aos empregos e direitos, delimita os atos nocivos da reforma trabalhista e de outras que ainda tramitam no Congresso Nacional.

Comando nacional bancários - Jailton Garcia/Contraf-CUT

Para Emanoel Souza, presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb Base) não houve avanços. “Sinalização dada pela Fenaban é ruim. Pretendíamos avançar em vários pontos que estão em discussão nas mesas temáticas”, afirmou.

 
O Comando Nacional ainda apresentou uma proposta de antecipação dos calendários das mesas bipartites. “Queremos antecipar as resoluções dos pontos pendentes nessas mesas, dando assim, um poder maior para este importante instrumento de negociação conquistados pelos bancários”, ressaltou Emanoel Souza.
 
As comissões bipartites estão marcadas para 5 de setembro, Saúde no Trabalho; 11 de setembro, Segurança Bancária; 18 de setembro, Igualdade de Oportunidades e acompanhamento da Cláusula de Prevenção de Conflitos, 21 de setembro.
 
A reunião desta terça-feira foi marcada para dar continuidade às negociações sobre as cláusulas 37 (monitoramento de resultados), 62 (criação de centros de realocação e requalificação profissional) e 65 (adiantamento emergencial de salários nos períodos transitórios de afastamento por doença), que se estendem desde o final de 2016.
 
Sobre a cláusula 37, os bancários mantêm a posição contrária à divulgação do “ranking individual de trabalhadores”.
 
Diante da resistência do Comando Nacional, a Fenaban propôs uma nova negociação para o dia 24 de agosto.
 
“Agora é intensificar a mobilização e organizar a resistência aos ataques que vem por ai a partir da Reforma trabalhista.