Nicolás Maduro volta a convocar a oposição para um acordo de paz

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, fez neste domingo (23) um chamado à oposição para que aceite um acordo de paz e convivência com o governo nacional pelo futuro da Pátria de Bolívar.

Nicolás Maduro - Efe

Durante seu programa “Os Domingos com Maduro”, o mandatário instou Júlio Borges, presidente da Assembleia Nacional e chefe político da direita, a assumir a responsabilidade por todas as ações atrozes cometidas pela direita nas últimas semanas no país, ao tempo em que o exortou a reconhecer o povo chavista como uma força viva, poderosa e que está nas ruas, assim como ele reconhece a oposição como força política.

“Como chefe de Estado, chefe de governo, presidente da República Bolivariana da Venezuela, comandante em chefe da Força Armada Nacional Bolivariana e como chefe e líder deste momento da Revolução Bolivariana do século 21, fundada pelo comandante Hugo Chávez, eu te digo, Júlio Borges, e digo à MUD (Mesa da Unidade Democrática): façam uma retificação a tempo e cheguemos a um acordo de paz, convivência para que este país tome o rumo da recuperação definitiva de sua economia”, disse.

Maduro assinalou que a oposição não pode manter sua linha de arrebentar a Venezuela com balas, morteiros, coquetéis molotov, bloqueios de ruas por causa das ambições pessoais de uma direção política que não assume com maturidade e critério político a situação atual que o país atravessa, qualificando-os como “adolescentes agressivos, plenos de fascismo e ambições desmedidas”.

“A ti [Júlio Borges] deram a responsabilidade da chefia política da oposição, assuma sua responsabilidade, faça definitivamente uma retificação, porque depois será tarde. Estou pronto neste domingo, 23 de julho, e amanhã, 24, para chegar a um acordo de paz, de convivência nacional e a um ciclo de diálogo e conversações em função dos interesses da Venezuela, única e exclusivamente”, expressou o mandatário nacional.

Maduro sublinhou também que se a oposição não participar deste chamado à paz, ao diálogo, os opositores serão os mais prejudicados porque não vão deter o povo revolucionário sob nenhum aspecto.