Delegados do Foro de Sao Paulo homenageiam heróis de Nicarágua

Representantes das 22 delegações presentes no XXIII Encontro do Foro de São Paulo renderam homenagem ao histórico líder revoluconário nicaraguense Augusto César Sandino e aos fundadores da Frente Sandinista de Libertação Nacional.

Homenagem aos sandinistas Foro Sao Paulo - Foto: Prensa Latina

Os participantes na reunião da esquerda latinoamericana depositaram na segunda-feira (17) uma oferenda floral no mausóleu onde descansam os restos mortais dos comandantes Carlos Fonseca Amador, Tomás Borge e o Coronel Santos López, bem como ante o monumento do General de Homens Livres, Augusto Sandino.

'É uma grande honra estar cá e render homenagem como Foro de Sao Paulo', assinalou a secretária executiva do mecanismo integracionista, Mónica Valente, ao realçar a significação que para eles tem render homenagem aos forjadores da revolução sandinista.

Enquanto, o independista portorriquenho Oscar López Rivera enalteceu a valentia e o sacrifício dos homens que conseguiram libertar a Nicarágua da ditadura somozista e se erigiram num exemplo para os processos revolucionários da região e o mundo.

'Temos que manter seu legado vivo em nossos corações e em nossas vozes. É importantíssimo para o futuro, especialmente para a juventude. A juventude aprende deles. A cada geração pode aprender deles', afirmou o líder boricua.

O XXIII Encontro do Foro de São Paulo iniciou neste domingo (16) suas sessões em Manágua, com mais de 300 delegados de 32 países, que acompanharão nesta quarta-feira os festejos pelo 38 ] aniversário da Revolução sandinista.

Fundado em 1990 pelo líder revolucionário Fidel Castro e o então futuro presidente brasileiro Luiz Inácio Lula, o Foro surgiu para reunir à esquerda latinoamericana, a raiz do cisma ideológico desatado pelo golpe no campo socialista europeu e o avanço do neoliberalismo.