Dilma: Renan confirma que impeachment forjado por Cunha foi golpe

A presidente legítima Dilma Rousseff voltou a se manifestar nas redes sociais nesta quinta-feira 29, desta vez para confirmar que a situação brasileira é mais esdrúxula do que simplesmente ter o primeiro ocupante da presidência denunciado por corrupção – no caso, Michel Temer.

Dilma em evento em Porto Alegre - Guilherme Santos Sul 21

Dilma lembrou, em sua conta no Twitter, o discurso feito ontem pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), quando entregou o cargo de líder do PMDB, e afirma que o Brasil, na verdade, é governado pelo presidiário Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que daria ordens em Temer da cadeia.

"Senador Renan Calheiros confirma o que sempre denunciamos: Eduardo Cunha levou a cabo o golpe para governar por trás de Temer, até da cadeia", postou Dilma Rousseff. "Cabe ao STF julgar a flagrante ilegalidade do impeachment que propiciou o absurdo de termos um governo dirigido desde a cadeia", acrescentou.

Em outra postagem nas redes, Dilma afirmou que "o impeachment sem crime de responsabilidade foi a ponte dos perdedores sobre a democracia para o desmonte do país".

Ela reforçou ainda que, os responsáveis diretos pela ascensão do "único presidente [da história do país] denunciado por corrupção" foram a "a grande mídia, o PSDB, os adeptos do Pato Amarelo [Fiesp]" que conheciam a conduta do grupo que assaltou o Palácio do Planalto".

"Eis o resultado do golpe de 2016: o país está nas mãos do único presidente da história denunciado por corrupção", destacou.