EUA recusam apresentar provas de suposto ataque químico de Damasco

 O Departamento de Estado acrescentou também que jamais o fariam por se tratar de dados da inteligência.

Síria

 Durante a coletiva de imprensa dedicada à última declaração da Casa Branca sobre a suposta preparação para um ataque químico por parte das autoridades sírias, Heather Nauert, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, respondendo à questão se Washington vai dizer algo de concreto sobre os ataques químicos na Síria, simplesmente disse "não".
"Nunca [as provas] seriam apresentadas. Porque o assunto é abordado como uma questão da inteligência. Como vocês sabem, surgem alguns temas que nós não podemos detalhar. Mas este assunto atraiu a atenção das autoridades americanas ao mais alto nível", disse a porta-voz da diplomacia americana.

 
Ela destacou também que os EUA não acreditam nos desmentidos de Damasco em relação ao assunto. "Sabemos pela experiência passada que o regime de Assad usou armas químicas contra seu próprio povo, e isso nos preocupa muito", concluiu Heather Nauert.

 

Na tarde do dia 26 de junho de 2017, a Casa Branca informou ter indícios sobre a suposta preparação de um ataque químico por parte do governo sírio. Para Washington, o eventual ataque seria o segundo deste ano. O primeiro foi o bombardeio da cidade de Khan Shaykhun, embora Damasco rejeite categoricamente tais acusações.