Publicado 16/06/2017 11:39
De acordo com os dados difundidos pelo supervisor do sistema financeiro, a dívida do conjunto das administrações públicas aumentou em 21 mihõesl 767 milhões de euros com respeito ao fechamento de 2016.
Também, cresceu em 31 milhões e 864 milhões de euros em comparação com o mesmo período do passado exercício.
O nível de endividamento sobre o PIB nos primeiros três meses de 2017 reduziu-se desde o máximo de 101,2 por cento contabilizado no primeiro trimestre de 2016, e supõe um ponto a mais com respeito aos 99,4 por cento com a qual fechou no ano anterior.
O Ministério da Economia atribuiu o nível atingido a fatores como o diferente calendário de emissões e amortizações.
Apesar deste novo repique, o citado departamento assegurou que, à margem das oscilações pontuais, se cumprirá com o objetivo de levar a dívida a 98,8 por cento do PIB no final do atual exercício.
No rascunho dos orçamentos gerais do Estado de 2017, o governo prevê que a relação entre dívida pública e PIB se reduza progressivamente para 98,8 por cento em 2017; 97,7 por cento em 2018 e 95,4 por cento em 2019.
Antes do começo da crise econômica em 2008, as obrigações financeiras da Espanha chegavam a 384 bilhões de euros, soma equivalente a 35,5 por cento do Produto Interno Bruto.
Segundo a Autoridade Independente de Responsabilidade Fiscal, esta nação européia demorará duas décadas para reduzir sua dívida pública em até 60 por cento do PIB, meta prevista para 2020.
Os compromissos das administrações públicas espanholas não baixarão a 60 por cento do PIB até 2037, apesar da lei de estabilidade orçamental fixou essa meta para dentro de três anos, prognosticou em abril o organismo supervisor das contas do país.