Sessão Especial homenageia PCdoB pelos 95 anos de fundação

O PCdoB atua no campo e na cidade, defende os trabalhadores e a reforma agrária e, no momento, está empenhado em defender o povo contra as antirreformas do governo Temer. “A nossa prioridade hoje é a restauração plena da democracia, aviltada pelo golpe”, declarou Valduga.

Conforme o deputado, “o projeto colocado em prática após a tomada da cadeira da presidência da República inclui o desmonte da indústria, o ataque aos direitos dos trabalhadores e a derrocada de cláusula pétreas da Constituição de 1988. Havemos de resistir, e resistiremos”. Ele disse que o partido se ergue contra as reformas trabalhista, da previdência e do ensino médio, contra a terceirização e a entrega das riquezas nacionais.

Valduga agradeceu às lideranças que construíram e mantiveram o PCdoB de pé, destacando nomes como Astrogildo Pereira, Luiz Carlos Prestes e João Amazonas. E citou quadros do partido que deram sua vida, “sucumbiram na luta pela democracia”, caso dos militantes que atuaram na Guerrilha do Araguaia, e outros militantes célebres como Oscar Niemeyer e Jorge Amado.

O PCdoB foi fundado no dia 5 de março de 1922, na cidade de Niterói (RJ), “por um punhado de jovens, não mais de dez, que iniciaram a saga de um partido da classe operária”, de acordo com o jornalista Dilermano Toni, membro do Comitê Central do PCdoB.

Ele destacou que o engajamento do partido na luta pela democracia, ao longo desses quase cem anos, fez com que o PCdoB amargasse a clandestinidade a maior parte do tempo. “Só quem viveu isso sabe as limitações que a clandestinidade impõe.”

O deputado federal Pedro Uczai (PT) participou da solenidade e destacou que “o PCdoB tem um acúmulo maior do que qualquer outro partido no que se refere à luta e resistência pela democracia”. Ele disse ainda que nunca, na América Latina e no Brasil, a esquerda foi tão necessária na defesa dos direitos dos trabalhadores.

Homenageados
Dilermando Toni – Comitê Central do PcdoB;
Angela Albino – Comitê Estadual do PCdoB/SC