Seminário discute atuação dos comunistas nos espaços institucionais

Marcando os 95 anos de fundação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), o diretório estadual do Partido e a Fundação Mauricio Grabois realizaram, nesta segunda-feira (27) na Assembleia Legislativa, o seminário “Atuação nos Espaços Institucionais e a Construção de Políticas Públicas”.

freitas no seminário do partido em SC

O evento aconteceu no plenarinho deputado Paulo Stuart Wright e reuniu lideranças políticas, e dirigentes do Partido que foi fundado no dia 25 de março de 1922 na cidade de Niterói (RJ) e é reconhecida como a mais antiga instituição partidária ainda em atividade no Brasil.

“O PCdoB foi o primeiro partido criado no Brasil, nascendo da efervescência da Semana de Arte Moderna e agora está às vésperas de completar um centenário de existência, então é com grande orgulho que procuramos manter essa tradição de luta ao lado do povo”, destacou na abertura do seminário a presidente estadual do partido, Angela Albino.

Por sua vez, o deputado Cesar Valduga afirmou que o PCdoB se diferencia dos demais partidos por possuir uma proposta clara em relação ao país e pela mobilização que mantém. “Temos essa compreensão de que é preciso ter um lado, e esse lado é a luta pelo socialismo, pela democracia, pela igualdade social e por um projeto desenvolvimentista para o país, que inclui a defesa dos serviços públicos e dos trabalhadores brasileiros.”

Neste sentido, ele afirmou que em todos os atos vinculados às celebrações pelos 95 anos do partido também incluirão manifestações contra o projeto de reforma da previdência social atualmente em tramitação no Congresso Nacional.

Celeiro de ideias
Membro do diretório nacional da agremiação, o advogado Ronald Freitas, que no seminário apresentou palestra intitulada “A luta nos espaços institucionais”, defendeu que, apesar da sua reduzida participação em cargos eletivos em relação a outras agremiações, o partido exerce importante papel no processo político brasileiro.

“Somos um partido pequeno e também pouco conhecido das novas gerações, temos consciência disso. Mas somos também um celeiro de ideias, de novas perspectivas e do pensar acerca dos elementos constitutivos para a sociedade.”