Adilson Araújo: Mobilização por direitos se arregimenta no país

"Penso que é chegada a hora de destinarmos intensa energia ao projeto de Brasil que queremos. Atuando de forma ampla com todos os setores que já sinalizaram construir um horizonte de retomada para o país. Não tenho dúvidas que esse seja o caminho para a construção de um novo tempo político", afirmou o presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Adilson Araújo, durante reunião do coletivo nacional da Frente Brasil Popular, nesta segunda-feira (20).

manifestação - Foto: Ísis Medeiros/Frente Brasil Popular

O encontro realiza balanço da conjuntura política, os atos do dia 8 e 15 de março e a nova agenda de ação da Frente.

 
Durante sua fala, Adilson destacou que o conluio golpista faz uma verdadeira liquidação dos direitos. "O governo ilegítimo é um governo "casas bahia", promove um verdadeiro queima dos direitos sociais e trabalhistas duramente conquistados pela classe trabalhadora ao longo de nossa história. Não há limites para esse grupo. Estamos diante de um ambiente bastante adverso, uma correlação muito difícil. E nossa palavra de ordem é resistir a todo custo", afirmou
 
O dirigente nacional avaliou como positivo os atos do dia 8 e 15 de março e destacou que a mobilização vista nas ruas de todo Brasil é reflexo da resistência que se arregimenta em todo o país.
 
Ele também sinalizou para as lutas do movimento sindical. "Nossa próxima batalha é a da terceirização que pode ser votada ainda está semana. Um grave retrocesso no que se refere aos direitos trabalhistas e pode ser o início de uma dura fase que chamamos de escravidão moderna".
 
E completou: "O momento é de luta, mas também de reflexão sobre qual lastro a esquerda e o campo popular e progressista que se assentar. E essa reflexão deve se dar em todas a frentes de luta (institucional, social e de ideias)".