Unasul desmonta teoria de fraude em eleições do Equador

Denúncias de manipulação nos resultados da eleição presidencial realizada neste domingo (19) ganharam espaço na internet. Equatorianos protestavam contra a demora no anúncio dos vencedores do primeiro turno, cujos votos seguem sendo apurados com clara liderança do candidato governista Lenín Moreno. Observadores da Unasul se posicionaram sobre a questão.

Eleições no Equador - Reuters

O porta-voz da Missão Eleitoral da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), Alexander Vega, disse que o atraso não deve ser atribuído a uma tentativa de fraude.

A contagem “é um procedimento normal” no qual o Equador tem sido “muito rápido” e é por isso que “é uma questão de esperar”. Três dias depois, faltam apenas 5% dos votos para serem apurados. Ainda assim não é possível afirmar com certeza se haverá ou não segundo turno.

De acordo com o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Juan Pablo Pozo, a demora na conclusão da apuração se deve a problemas em cédulas de papel que podem ser impugnadas e à demora no traslado de urnas desde áreas mais isoladas no país, principalmente na Amazônia.

Para vencer no primeiro turno, no Equador, o candidato deve ter 40% dos votos e uma diferença de 10% do segundo concorrente. Lenín Moreno conta, até o momento, com 39,2% dos votos, contra 28,37 de seu opositor Guillermo Lasso.