Assessores de Fernando Holiday invadem reunião de vereadora d PT

Os assessores do vereador do DEM e líder do MBL, Fernando Holiday, foram acusados de invadir uma reunião a portas fechadas da vereadora do PT Juliana Cardoso com o senador Lidbergh Farias nesta sexta-feira (10). De acordo com os relatos, entraram na sala, que estava fechada, munidos de celulares para fazer provocações contra o parlamentar.

Fernando Holiday - Divulgação

Horas depois, os mesmos senadores invadiram outra reunião de Juliana, desta vez na sala da liderança do PT na Câmara de Vereadores. Desta vez eles foram acompanhados da GCM, com a desculpa de “averiguar uma ocorrência”.

A vereadora afirmou, em nota, que o objetivo era, claramente, “escrachar o senador Lindbergh”, que saiu do prédio acompanhado de um grupo de pessoas para ter sua segurança preservada.

Em entrevista, o vereador Holiday atenuou a versão de que seus assessores teriam invadido as reuniões do PT. Ele disse que os assessores, representantes do Movimento Brasil Livre (MBL), entraram na reunião para “entrevistar” o senador Lindbergh Farias.

Em nota, a Executiva Municipal do PT de São Paulo se solidarizou com o mandato da vereadora Juliana Cardoso e repudiou as agressões dos representantes do MBL que, uma vez mais, afrontaram a democracia.

“No momento que vivemos um golpe contínuo à classe trabalhadora em nosso país e o estado de exceção se amplia com a perseguição aos movimentos sociais, sindical e a todos e todas que lutam por democracia, manutenção dos direitos sociais duramente conquistados, a invasão de uma reunião do partido, que não é isolada, mostra a escalada da intolerância em nosso país, devendo ser veemente repudiada por toda sociedade, pois não contribui para o estado democrático de direito e o respeito a divergência de opiniões numa casa legislativa”.

A Executiva destaca que “o ataque à vereadora Juliana Cardoso é um ataque ao Partido dos Trabalhadores, que não baixará a cabeça para aqueles que não sabem viver numa democracia. Perde a Câmara de vereadores como um todo pois desvirtua seu papel de legislar e fiscalizar em prol de toda população de São Paulo”.