Dilma desmente reportagem da IstoÉ: “Todas as doações foram legais”

  A assessoria de Dilma Rousseff emitiu um comunicado para desmentir a reportagem de capa da revista IstoÉ publicada neste sábado (11) que a acusa de ter recebido “R$50 milhões em propina para a campanha”. Para a ex-presidenta, trata-se de uma “sórdida campanha movida pela Editora Três desde 2015” contra ela que “persiste, mas não prevalecerá”.

Dilma Rousseff

No comunicado, Dilma deixa claro ao publicar esta reportagem sem apurar os fatos, apresentar provas ou ouvir a outra versão, a revista comete “um desserviço aos leitores ao manter a mira do seu jornalismo de guerra contra a ex-presidenta da República. E, mais uma vez, deixa transparecer o apoio da Editora Três ao Golpe de 2016, do qual a publicação é porta-voz, emprestando desde sempre seu apoio dócil e servil ao governo Temer”.

“IstoÉ continua a ignorar as regras do jornalismo. O repórter falhou no cumprimento de seu dever. A revista sequer se deu ao trabalho de procurar a assessoria de Dilma para checar as informações ou ouvir o outro lado, antes de publicar o texto noticioso, um amontoado de ilações baseado no que seria a delação do empresário Marcelo Odebrecht”.

De acordo com o cumunicado, a atitude da revista foi “vil e irresponsável” por insinuar a participação de Dilma em atos suspeitos durante a campanha. Em seguida esclarece que “Dilma Rousseff jamais manteve contatos pessoais com Marcelo Odebrecht para obter vantagens financeiras nas eleições. Nem designou terceiros para negociar em seu nome. Muito menos fez concessões a empresas como retribuição por doações”.

Deixa claro também que o “ex-ministro Guido Mantega jamais tratou de recursos financeiros para a campanha presidencial em nome de Dilma, como a própria defesa deixou claro à revista, que ao menos o ouviu antes de dar a notícia. Todas as doações de empresas foram legais e registradas na Justiça Eleitoral, em 2010 e 2014”