Maduro aponta como excelente reunião com Unasul e Vaticano 

Maduro comentou na madrugada desta sexta-feira (20) em sua conta no Twitter depois de se reunir com o secretário geral da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, no Palácio de Miraflores, com o fim de continuar fortalecendo a repactuação do diálogo entre o Governo Nacional e setores da oposição.

Anteriormente, a Unasul emitiu um comunicado de imprensa reiterando o apoio e o compromisso para reimpulsionar as conversas entre ambas as forças políticas no país.

No documento afirmaram que apresentarão um plano ao Governo, intitulada "chamada Mesa da Unidade Democrática (MUD)" encaminhado ao relançamento dos diálogos que agora passam por uma etapa de impasse devido à negativa da oposição em conversar.

Samper afirmou que a iniciativa para a reativação do diálogo contempla a solução de diferentes tipos de propostas e necessidades que os venezuelanos atravessam. 

Acrescentou que, além da parte política, o diálogo tem que conter a solução dos problemas sociais dos venezuelanos, com as diferentes parcelas da população. 

Samper indicou que este processo já mostrou resultados e criou espaços de confiança entre os setores políticos, ao mesmo tempo que anunciou o interesse de se reunir hoje com os porta-vozes da oposição para lhes transmitir as mesmas preocupações expressadas ao governo.

Por sua vez, o representante do governo na mesa de diálogo, Jorge Rodríguez, ratificou o apoio às conversas com os setores da oposição e sublinhou que o único caminho possível que o governo aposta para a paz é o diálogo.

"O único caminho é o diálogo construtivo, frutífero (…) Temos que agradecer que com esta iniciativa a paz da República foi garantida, sobretudo quando aquelas vozes agorentas que chamavam à violência foram derrotadas", afirmou Rodriguez. 

Jorge Rodriguez também apontou que receberam da Unasul "uma proposta de caminho para estes dias no diálogo construtivo".

O também Prefeito de Caracas, Rodriguez chamou ademais os setores da oposição a desistirem de qualquer ação violenta que gere desestabilização e caos na nação, e a se somarem novamente ao diálogo nacional.

Em outubro de 2016, a oposição venezuelana aceitou a convocação do Presidente para trabalhar juntos em uma mesa de diálogo pela paz do país, mas supostos descumprimentos e interpretações equivocadas do acordo motivaram a suspensão do encontro previsto para o dia 13 de janeiro.