Bolívia intensifica exploração de hidrocarbonetos

Entre os planos produtivos que hoje tem a estatal Yacimientos Petrolíferos Promotores Bolivianos (YPFB), se encontra a perfuração de oito novos poços para a exploração de hidrocarbonetos em vários departamentos do país.

Barris de petróleo. - Foto: Reuters

Assim confirmou o presidente executivo da entidade, Guillermo Achá, quem ademais reiterou a vontade estatal de continuar os trabalhos prospectivos com o objetivo de encontrar maiores reservas de gás e petróleo.

Também se programou para 2017 a conclusão de quatro estudos sísmicos iniciados anos atrás, três em duas dimensões (2D) e um em 3D, assinalou.

Agregou que se prevê terminar 10 estudos de geologia e geofísica; seis magneto telúricos, um de aero gravimetria – aeromagnetometría e outras três pesquisas de geoquímica como parte de ditas tarefas.

Segundo Achá, o investimento em matéria exploratória rondará os 692 milhões de dólares, dos quais 536 milhões de dólares estarão a cargo de YPFB Casa Matriz e suas empresas subsidiará, e os outros 156 milhões de dólares correrão a cargo das empresas operadoras através dos contratos de serviços petroleiros.

O governo do presidente Evo Morales aspira a converter a Bolívia no coração energético da América do Sul na próxima década.

As autoridades planejam investir mais de 30 bilhões de dólares no setor dos hidrocarbonetos e energia, e esperam elevar a produção de gás natural a ao redor de 80 milhões de metros cúbicos dia (MMmcd) para 2020.

Graças aos programas investidores, a Bolívia passou de uma produção gasífera de 30 MMmcd em 2005, a mais de 60 MMmcd no ano passado.

Assim mesmo, YPFB apressa seus passos para a comercialização de Gás Natural Liquefeito (GNL), Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), fertilizantes e plásticos, além de converter-se em operador de instalações de redes de gás em países vizinhos.

Em breve se apreciarão outros frutos do processo de nacionalização e industrialização dos hidrocarbonetos (2006), pois se encontra quase terminadas as fábricas de Urea e Amoníaco em Bulo Bulo (Cochabamba) e a de Propileno e Polipropileno, em Tarija, destacam relatórios.