Deputado afirma que pressão popular é caminho para eleições diretas

Não há nada no horizonte que indique uma renúncia de Michel Temer, rejeitado por 77% dos brasileiros, até 31 de dezembro. Portanto, se ele vier a cair em 2017, a Constituição prevê a escolha de um presidente por meio de eleições indiretas, pelo parlamento. Esse cenário, no entanto, não deve ocorrer, na avaliação do deputado Henrique Fontana (PT-RS).

Henrique Fontana

Ele acredita que o governo Temer já caiu, mas aposta que, em 2017, será inevitável ter novas eleições diretas para presidente da República, mesmo que forças conservadoras pressionem por indiretas.

 
"Imagina dizer ao povo brasileiro que quem vai eleger o próximo presidente da República são esses 513 deputados", afirma. "Esse parlamento, do qual eu faço parte, está desmoralizado."
 
Autor de uma emenda que estipula diretas em caso de vacância da presidência e da vice-presidência da República, Fontana crê que a pressão popular fará o Congresso se mover nesta direção.