Sob a marca da luta e resistência, CTB celebra nove anos de história

Nesta segunda-feira (12) a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) completa 9 anos de luta em defesa da classe trabalhadora e de seus direitos. Chega ao nono aniversário enfrentando a mais difícil conjuntura política, social e econômica dos últimos 13 anos no Brasil.

CTB Balões - CTB

Atualmente, a CTB representa os direitos de seis milhões de trabalhadores, de 1.112 entidades filiadas em todo o país e é a central sindical que mais cresce, com 10,38% de representatividade, segundo a última aferição do Ministério do Trabalho.

 
“A CTB tem uma compreensão de que a construção unitária das centrais sindicais é um fator estratégico para o fortalecimento da classe trabalhadora. Foi exatamente o esforço de construção desta unidade que possibilitou, a própria legalização das centrais, que o presidente Lula homologou através de um projeto, em 2008, bem como a conquista da política de valorização do salário mínimo, uma das mais importantes para a classe trabalhadora e que atende a 46 milhões de brasileiros”, diz.
 
Com esta convicção, a central vem enfrentando desde o final de 2014 a crise política e buscando, com muita mobilização, barrar o retrocesso e a retirada de direitos trabalhistas, que já coloca em risco conquistas como a política de valorização do mínimo.
 
Este foi um ano de intensas atividades da central em todas as frentes, com a presença dos dirigentes cetebistas no debate público e a promoção de seminários sobre a previdência, terceirização, conjuntura e os caminhos de resistência, saúde pública, cursos de formação e atos públicos coordenados em todo o país.
 
A luta contra a precarização das condições de trabalho proporcionou um protagonismo ainda maior à CTB, que junto às outras centrais, vem apontando alternativas ao crescimento do país, buscando dialogar com setores empresariais e manter canais abertos com o governo. Visando sempre preservar direitos e garantir os benefícios já assegurados à classe trabalhadora.
 
A busca constante de diálogo é certamente uma marca da atual gestão da CTB, que parte para o seu décimo ano de vida com o desafio de preservar direitos que andam seriamente ameaçados pelo governo ilegítimo de Michel Temer. "O movimento sindical precisa ter clareza de seu papel frente a estes desafios, à conjuntura complexa e às adversidades.  O caminho é resistir a todo custo. Nenhum direito a menos", diz Araújo. 
 
Para celebrar este momento desafiador para toda a classe trabalhadora brasileira, a CTB lembra as palavras do eterno comandante Fidel Castro: "Não nos enganemos achando que adiante tudo será fácil; talvez tudo seja mais difícil". E para 2017, a mensagem é resistir a todo custo. Vida longa à CTB!