Projeto que conta história da CTB fortalece memória do sindicalismo

Inaugurado há um ano, o projeto Memória Viva: história de luta da classe trabalhadora da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) já conta com um acervo respeitável, como explica a coordenadora dos trabalhos, Carolina Maria Ruy, que cuida do Centro de Memória Sindical, com sede em São Paulo.

Celina Arêas e Carolina Ruy memória viva CTB - Marcos Aurélio Ruy
Na inauguração, o presidente da central, Adilson Araújo falou que esse será o “Louvre Sindical”, numa referência ao importante Museu do Louvre, em Paris, França, para mostrar a exata importância em registrar a história da classe trabalhadora no Brasil.
 
Neste fim de ano, “os trabalhos de organização ficarão paralisados porque a CTB está de mudança para casa nova, sua sede própria. Portanto, contará com um novo espaço onde a história da nossa central e do movimento sindical ficarão disponíveis para estudiosos”, afirma Celina Arêas, secretária de Formação e Cultura da CTB.
 
Ela explica que o Memória Viva faz parte das determinações do último congresso da CTB em 2013. “O projeto avançou muito em um ano, mas para ficar completo necessitamos que as CTBs estaduais nos enviem material. Queremos ter no nosso acervo a história do movimento sindical de todo o país”.
 

Os trabalhos serão retomados assim que a central estiver instalada em sua nova sede, também na capital paulista. E desta vez fora do pesado aluguel. "Nós contamos com a colaboração de todas as estaduais para podermos criar um centro de memória compatível com o tamanho e a importância da CTB", conclui Arêas.