Desemprego cresce na Argentina na era Macri

O setor privado na Argentina perdeu 118.074 empregos formais entre o quarto trimestre de 2015 e o segundo de 2016, informou nesta sexta-feira (14) o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

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As estatísticas do Indec mostram a existência de “6.537.947 empregos no quarto trimestre de 2015, contra 6.419.868 postos de trabalho no segundo trimestre de 2016".

No mesmo período, o número de empresas no país, ou seja, aquelas que apresentaram as suas declarações à Administração Federal da Receita Pública, foi reduzido em 6109.

No quarto trimestre de 2015, 577.665 empresas formais estavam registradas no país, enquanto no segundo trimestre de 2016 esse número é de 571.556.

O Indec comparou a quantidade de empregos no setor privado no segundo trimestre deste ano, que totalizou 6.419.868, com o mesmo período de 2015, 6.485.191, para concluir que houve uma queda de um por cento, o equivalente a 65.323 empregos.

O relatório apresentado pelo Indec também mede a evolução do custo das empresas para manter os funcionários formalmente registrados.

De acordo com estes números, o custo salarial por trabalhador aumentou de 22.388 pesos, (1.473 dólares) no final de 2015, para 26.339 pesos (US $ 1.733) em meados de 2016.

Enquanto isso, o salário líquido médio dos trabalhadores formais do setor privado aumentou de 15.473 pesos (1.017 dólares) no quarto trimestre do ano passado para 18.107 pesos (1.191 dólares) em meados de 2016.