Orlando: “Não haveria Olimpíada no Brasil se não fosse Lula”

Orlando, que comandava o ministério quando o Rio de Janeiro foi escolhido sede da Olimpíada, em 2009, disse que "não haveria Olimpíada no Brasil se não fosse Lula".

"Ele batalhou durante cinco anos", enfatizou. "Eu diria que o talismã da vitória brasileira para trazer os Jogos Olímpicos para cá chama-se Luiz Inácio Lula da Silva. Não só pelo seu poder de persuasão, mas pelas realizações que ele fazia no governo, que aumentou o grau de confiança da comunidade internacional à capacidade do Brasil de realizar os eventos", completou.

Orlando, porém, diz que não se deve esperar qualquer gesto de grandeza de gente como Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) que não citou o nome de Lula em seus discursos nas cerimônias de abertura e de encerramento do evento. "Nunca esperei gratidão da Casa Grande", enfatizou.

Em entrevista ao Portal Vermelho, publicada em 5 de agosto, dia da abertura do evento, Orlando afirmou que as Olimpíadas seria uma oportunidade do Brasil mostrar sua força e projetar o país para o mundo, mas principalmente, iria elevar a autoestima do povo brasileiro.

"Eu imagino que o que vai passar pela cabeça das centenas de meninos e meninas que vão entrar no estádio do Maracanã na abertura dos Jogos Olímpicos, na sua maioria jovens simples e pobres que terão a grande oportunidade de participar, provocará um grande impacto na alma de cada um. É importante para afirmação da nossa capacidade. Nós podemos dizer que temos a capacidade de fazer tudo… Reafirmar a capacidade que o brasileiro tem de construir grandes coisas. E isso vale para mim, para um atleta simples e para o brasileiro torcedor, que terá a satisfação de ver o Brasil realizando com sucesso uma grande iniciativa", disse.