Diretor da Fiesp tenta vender golpe na Aústria e é confrontado

Uma das principais entidades que apoiaram o golpe, tanto de 1964 quanto o de 2016, a Fiesp (Federação da Indústria de São Paulo) passou por um vexame em terras estrangeiras. O chefe do Departamento de Relações Internacionais e Comércio da Fiesp, Thomaz Zanotto, ficou nervoso quando foi confrontando sobre a segurança de um governo que deu um golpe contra um mandato legítimo.

Thomaz-zanotto - Reprodução

Thomaz Zanotto esteve em Viena no último dia 27 de junho, palestrando na sede da Câmara de Comércio da Áustria. Nas primeiras perguntas de empresários austríacos sobre o golpe em curso no Brasil, Zanotto ficou descontrolado. "Nós estamos seguindo a Constituição", repetia ele.

Ele perdeu mesmo as estribeiras quando uma mulher perguntou: "Que tipo de garantias poderia dar a uma empresa num país que não respeita suas leis?".

Zanotto partiu para a ofensa e começou a gritar com a plateia de europeus. "Não é golpe! Estamos seguindo a Constituição. A gente não é mais um laboratório de ideologias esquerdistas pra gente como você, sentados na sua cidade maravilhosa, nos seus palácios maravilhosos, para dizer a nos o que fazer!"