Orlando Silva e Marco Feliciano debatem temas polêmicos na TV Folha

A TV Folha realizou na tarde desta sexta-feira (1ª/7), ao vivo, um debate com os deputados federais, Orlando Silva (PCdoB- SP) e Marco Feliciano (PSC-SP). Na edição do “Fla-Flu”, os parlamentares foram convidados para debater pautas conservadoras que avançaram no Congresso Nacional após a eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara.

Orlando Silva e Marco Feliciano na TV Folha - Foto: Reprodução/TV Folha

O debate se iniciou com temas que fazem parte do cotidiano da população brasileira e que estão em pauta no Congresso, como o Estatuto da Família e o Projeto de Lei Famílias do Século 21.

Orlando Silva defendeu o PL 3369/2015, de sua autoria, que institui o Estatuto das Famílias do Século 21, o qual reconhece que família é toda aquela baseada no amor. “O problema que tem gente defendo ideias do século 19”. Para ele, existem várias formas de amor e de relacionamento, que são legítimas e que precisam ser respeitadas, ressaltou no debate.

Para o deputado comunista, o Estado é laico e deve reconhecer a diversidade que existe no país e não se pode enquadrar dogmas religiosos. “A manifestação religiosa tem que se dar na sua casa ou na sua igreja”, defende.

Conservadorismo

Ao serem questionados que Eduardo Cunha, como presidente da Câmara, levou a pauta conservadora e com ela temas do cotidiano das pessoas, o pastor Marco Feliciano comemorou. Pare ele, a eleição de 2014 foi exitosa porque elegeu parlamentares conservadores. “Como dizia minha mãe, tudo que fica em conserva, dura mais tempo.”

O deputado do PSC explicou ainda que “houve uma mudança no conteúdo do Congresso Nacional quando se elegeu em 2014, uma bancada conservadora que tinha como bandeira, a Família. E ele defendeu o seu “apresso” por Eduardo Cunha, por ser seu irmão e que processam da mesma fé. Para Marco Feliciano, Cunha é inocente, mas acabou admitindo que ele pode ser condenado, entretanto, ressaltou que ele conseguiu "tirar a Dilma do poder".

Para o deputado Feliciano, a eleição da bancada conservadora só aconteceu, em 2013, quando ele sofreu vários ataques quando foi presidente da Comissão de Direitos Humanos. Para ele, “isso mexeu com a comunidade cristã brasileira” e trouxe para o Congresso, “a maior bancada conservadora.”

Assista a íntegra do debate clicando no link.