Saída do Reino Unido da União Europeia assusta premiados com Nobel

Dez economistas premiados com o Nobel da área entre 1970 e 200 disseram estar preocupados atualmente com o resultado do referendo a ser realizado no dia 23 de junho no Reino Unido e que pode colocar um fim à participação do país na União Europeia.

Ilustração União Europeia - Reino Unido

O jornal britânico The Guardian agregou que essas personalidades veem consequências negativas e duradouras caso o "sim" seja vitorioso no chamado "brexit".

Segundo o jornal, eles acreditam que o Reino Unido está economicamente melhor dentro da União Europeia. "As empresas e os trabalhadores britânicos necessitam de pleno acesso ao mercado único", defende o jornal.

Além disso, a saída criaria grande incerteza em torno dos futuros acordos comerciais alternativos do Reino Unido, tanto com o resto da Europa como com mercados importantes como os Estados Unidos, Canadá e China.

Em consequência, o debate econômico está fortemente inclinado para o lado daqueles que defendem a permanência do país na UE, a três dias do referendo que será celebrado na quinta-feira.

Os premiados que assinaram a carta são os americanos Kenneth Arrow (Nobel 1972), Robert Solow (1987) James Heckman (2000) George Akerlof (2001), Eric Maskin (2007) e Peter Diamond (2010); os britânicos Angus Deaton (2015), e James Mirrlees (1996), Christopher Pissarides (britânico-chipriota, 2010), e o francês Jean Tirole (2014).

O ministro de Finanças britânico, George Osborne, achou um presente divino da natureza a criação da Carrta, que cai como uma luva no seu desejo de manter o país atrelado à economica da União Europeia.