O governo ilegÃtimo de Michel Temer tomou mais uma medida dura contra a população mais carente, Bruno Araújo (PSDB), ocupante do ministério das Cidades revogou, nesta terça-feira (17), a portaria editada pela presidenta Dilma Rousseff que autorizava a construção de 11.250 unidades do programa Minha Casa Minha Vida.
A medida havia sido anunciada pela presidenta Dilma Rousseff no 1º de maio, Dia do Trabalhador no ato das centrais sindicais na capital paulista. Na ocasião, a presidenta disse que seriam contratados mais 25 mil moradias neste ano para as entidades e movimentos sociais. O restante das moradias estava direcionada para a versão rural do programa.
A portaria que foi cancelada referia-se à s obras que seriam contratadas pela Caixa Econômica Federal e destinadas à faixa mais carente do programa habitacional, a chamada faixa 1, que atende famÃlias com renda mensal bruta de até R$ 1.800. A portaria que regulamentava o modelo do Minha Casa, Minha Vida voltado para entidades também foi revogado no decreto.
A modalidade "Entidades" tinha o objetivo de liberar financiamento direto para famÃlias de baixa renda organizadas de forma associativa (como em cooperativas e associações, por exemplo), que produzam suas unidades habitacionais. Segundo o portal do ministério, as entidades passariam por um processo de "habilitação", realizado pela Caixa e só poderiam ser aceitas após uma análise da regularidade institucional da entidade e de sua qualificação técnica.
Tucano na Odebrecht
Quem não se lembra, o tucano Bruno Araújo foi o deputado que deu o voto decisivo para a abertura do impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff no fatÃdico 17 de abril na Câmara dos Deputados. O presidente do PSDB de Pernambuco e vice de Aécio Neves na presidência nacional do PSDB também é um dos polÃticos que tiveram seus nomes citados em planilhas da Odebrecht, apreendidas durante a Operação Acarajé, da Policia Federal, no final de março deste ano. Segundo investigações, ele recebeu cerca de R$ 300 mil reais da Odebrecht para a campanha de 2010 e 2012.
A portaria que foi cancelada referia-se à s obras que seriam contratadas pela Caixa Econômica Federal e destinadas à faixa mais carente do programa habitacional, a chamada faixa 1, que atende famÃlias com renda mensal bruta de até R$ 1.800. A portaria que regulamentava o modelo do Minha Casa, Minha Vida voltado para entidades também foi revogado no decreto.
A modalidade "Entidades" tinha o objetivo de liberar financiamento direto para famÃlias de baixa renda organizadas de forma associativa (como em cooperativas e associações, por exemplo), que produzam suas unidades habitacionais. Segundo o portal do ministério, as entidades passariam por um processo de "habilitação", realizado pela Caixa e só poderiam ser aceitas após uma análise da regularidade institucional da entidade e de sua qualificação técnica.
Para o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, a ação tomada por um governo ilegÃtimo não o surpreende, mas disse que sua resposta será dada nas ruas. O movimento está organizando atos contra o golpe neste domingo (22).
"É lamentável. Dissemos desde o começo que o processo golpista visava atacar também direitos sociais. Hoje foi só o primeiro corte, e não tenha dúvidas de que vamos responder nas ruas de todo o paÃs", afirmou Boulos.
Tucano na Odebrecht

Do Portal Vermelho, Eliz Brandão, com agências