Esquerda do Equador pede reunião urgente para tratar golpe no Brasil

A organização política equatoriana Aliança país – cujo o presidente do país, Rafael Correa, é o principal dirigente – enviou um comunicado aos organismos de integração Unasul (União das Nações Sul-Americanas) e Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos) solicitando uma reunião com caráter de urgência para tratar da desestabilização do sistema democrático brasileiro.

Rafael Correa

“A companheira presidenta Dilma Rousseff, eleita democraticamente pelo povo brasileiro, foi vítima de um processo de destituição sem existência de um crime de responsabilidade. Nestes 180 dias dos quais é obrigada a se afastar de seu cargo, as autoridades brasileiras deverão buscar e encontrar as provas que não foram apresentadas nem na Câmara Baixa, nem no Senado”, afirma o comunicado.

Desde o Equador, os dirigentes expressam sua solidariedade e força para a presidenta enfrentar este processo durante os 180 dias que deverá ficar afastada.

“Estamos seguros de que a justiça, a verdade e sobretudo a democracia, vão se impor frente aos ataques de uma oposição viciada em interesses particulares, violando os elementares direitos sociais e políticos e a decisão soberana do povo do Brasil”, destaca o comunicado.