Chico Lopes reúne movimentos sociais para debate na Câmara 

Para garantir a participação efetiva da sociedade na construção da pauta da Comissão de Legislação Participativa, o novo presidente do colegiado, deputado Chico Lopes (PCdoB-CE) propôs a realização de uma audiência pública, que será realizada nesta quarta-feira (18) com a participação de entidades da sociedade civil organizada de todo o país. 

Chico Lopes reúne movimentos sociais para debate na Câmara - Agência Câmara

A comissão permanente da Câmara atua no sentido de receber sugestões de iniciativa legislativa, apresentadas por associações e órgãos de classe, sindicatos e entidades organizadas da sociedade civil, além de receber pareceres técnicos, exposições e diversas propostas das entidades mencionadas.

“Por essa razão, sugiro que nesta sessão legislativa que se inicia, a Comissão de Legislação Participativa realize uma Mesa Redonda com os representantes das entidades da Sociedade Civil, com o objetivo de ouvir as demandas, receber propostas e sugestões que orientem os trabalhos legislativos da Comissão, sob a perspectiva da própria sociedade”, explicou Lopes.

Trincheira de resistência

Ao assumir o cargo de presidente do colegiado, Lopes afirmou que “a comissão vai servir ao debate político para que entidades de movimentos sociais possam opinar e participar das discussões”, acrescentando que diante do quadro de conservadorismo que vive o país atual com a maioria do Parlamento de viés ideológico de direita, apoiando o governo ilegítimo de Michel Temer, o colegiado vai ser “uma trincheira de resistência às mudanças políticas do País”.

Foram convidados para a audiência representantes dos movimentos sociais que tenham interesse em debater e apresentar suas demandas como o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese); a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes); a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Central única dos Trabalhadores (CUT), além de entidades representantes da juventude, negros, mulheres e ativistas pela paz .