Equador celebra 1º de maio com homenagem aos mortos no terremoto

O Dia do Trabalhador, celebrado neste domingo (1º), foi marcado por solidariedade às famílias e homenagem aos 655 mortos no terremoto que afetou o Equador no último dia 16 de abril.

Homenagem aos mortos do terremoto do Equador - Hernán Pinos/Andes

Uma reunião solidária, que nos países de idioma hispânico se chama “minga”, mas não tem tradução para o português, marcou a comemoração do Dia do Trabalhador. Fizeram parte da cerimônia ministros e secretários de Estado.

O ministro do Trabalho, Leonardo Berrezueta, afirmou que o Dia do Trabalhador é o melhor momento para os equatorianos unirem esforços para reconstruir as áreas afetadas pelo terremoto e destacou que a “tristeza deve se converter em fortaleza”.

“As mais de 600 pessoas que morreram ninguém poderá nos devolver, mas em memória delas vamos levantar cada ladrilho, cada espaço,cada metro quadrado de cimento e concreto e de ferro que foi destruído”, disse à imprensa.

Devido aos estragos causados pelo terremoto, que foi um dos maiores dos últimos 20 anos registrado no continente, muitas pessoas ainda não conseguem sair de casa e chegar até o local de trabalho. Por conta disso, o ministro anunciou que o governo vai lançar uma plataforma digital chamada “Tele-Trabalho” para permitir aos afetados trabalhar de casa até que as cidades de Manabí e Esmeraldas sejam reestabelecidas.

Anunciou ainda que nas próximas quatro semanas já estarão disponíveis os números exatos de quantas pessoas perderam seus empregos devido às zonas afetadas.

A governadora de Manabí, Susana Dueñas, agradeceu à atenção e ao empenho do presidente Rafael Correa para resolver tudo o mais de pressa possível. “Como não agradecer ao companheiro, ao amigo e presidente sonhador, nosso economista Rafael Correa. Muito obrigada, querido, nunca antes esteve tão próximo de nós!”, afirmou.