Waldir Maranhão confirma que votará contra o golpe

“Está sendo divulgado um boato e que mudei meu voto e que agora seria a favor do impeachment da Presidente da República. Reafirmo que meu voto é NÃO AO IMPEACHMENT e manterei minha decisão, em nome da Democracia e em respeito ao povo brasileiro”, disse Waldir Maranhão por meio de suas redes sociais. “Não vou recuar. Não ao Impeachment!”, completou.

Ao Broadcast Político, da Agência Estado, o parlamentar reforçou: “Respeito as posições de cada um, mas não mudei nem mudarei meu voto”.

Em retaliação ao voto declarado contra o impeachment, Maranhão (PP-MA) foi destituído do comando do diretório estadual de seu partido, que fechou questão em favor do impedimento da presidenta. 

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) disse neste domingo que o governo ainda conta com os votos de parcela dos deputados do PP contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Conversei com o vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (MA), ontem, no fim da noite, ele empenhou sua palavra. Confio na palavra que uma parcela dos pepistas caminhará conosco”, disse Orlando Silva.

“Existe uma parcela de deputados indecisos que pondera nossos argumentos. A definição vai se dar à tarde, na hora da votação. A oposição tenta fazer uma guerra de comunicação, tenta fazer um movimento de já ganhou, mas eles sabem que não têm os votos suficientes para aprovar o impeachment”, afirmou.

Até a noite desse sábado (16), a ala governista do PP contava que 11 dos 45 votos da sigla seriam a favor do governo. Os parlamentares que diriam não ao golpe seriam Adail Carneiro (CE), Macedo (CE), Beto Salame (PA), Waldir Maranhão (MA), Dudu da Fonte (PE), Roberto Britto (BA), Ronaldo Carletto (BA), Cacá Leão (BA), Mário Negromonte (BA), Paulo Maluf (SP) e Franklin Lima (MG). Na manhã deste domingo, no entanto, alguns veículos publicaram a informação que Dudu da Fonte teria cedido as pressões do comando da legenda.